Essas pessoas não tem nenhum defeito moral grave, nenhum vício perigoso e são bondosas, mas por que prosseguem sendo vítimas de espíritos maus e vingativos, que as fazem sofrer tanto?
Quero chamar atenção para isso, pois é um problema sério, que muitos centros espíritas tem tentado resolver sem sucesso.
Um espírito vingativo busca as fraquezas de cada um para poder atuar. O problema é que as pessoas pensam que essas fraquezas estão só nas imperfeições morais e batem nessa tecla com frequência. Embora seja verdade em muitos casos, como explicar o fato de pessoas de bom caráter serem vítimas das obsessões sem que obtenham melhora?
É que a obsessão não atua tendo como base apenas os defeitos morais, ela pode ir mais além.
A mediunidade está ligada ao pensamento e a personalidade mais do que se pode imaginar.
A pessoa pode ser muito boa, não ter nenhum vício perigoso, mas se for pessimista, se não possui autoestima, se não consegue realizar seus anseios interiores, se não cultiva a alegria, o pensamento positivo, o otimismo e a crença de que é forte e capaz de mudar sua vida para melhor, não vai adiantar muito, e os espíritos vingativos vão utilizar dessa forma de ser e vão prosseguir atacando a pessoa.
Se as essas vítimas de obsessão não equilibrarem o emocional, disciplinarem os pensamentos, eliminando a queixa, a tristeza, parando de se pôr pra baixo e desenvolvendo a autoestima, não vão melhorar, por mais que orem, sejam boas e virtuosas.
O equilíbrio emocional não só nos liberta dos espíritos inferiores como também afasta as pessoas negativas do nosso dia a dia que nos desejam o mal e também afastam os acontecimentos negativos.
Se você está obsediada, já fez tudo e não conseguiu a cura, pense se não é esse o seu caso.
*Maurício de Castro é professor e escritor espiritualista. Publicou dezenas de romances psicografados, ditados pelos espíritos Hermes e Saulo.
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