
Vivemos
dias de extrema tensão em cada espera, atendimento, ou intervenção, na
eterna angústia de uma falha na barreira que nos contamine e nos tire do
cenário de luta, desfalcando o que já está em falta. Ou que coloque
nossa própria vida em risco, pois, também somos frágeis, temos doenças
crônicas, e nem sempre somos jovens.
Talvez, talvez, nada é certeza, nossa carga viral recebida seja maior. O
que é certo é que 10 a 20% dos infectados nos diversos países são
médicos, de modo geral trabalhando em situação precária, sem o material
de proteção necessária, sem testes, em uma exposição violenta,
irresponsável e letal por parte dos governos.
Na falta, os médicos improvisarão- aqui no Brasil, sempre vivemos essa dolorosa realidade-, em um programa de saúde pública sem financiamento adequado, tentando ser o oxigênio do sistema, mesmo que isso seja um risco, e seja seus pulmões que se recusem a respirar.
Caso isso aconteça teremos medo do isolamento e da solidão final que essa doença nos traz, da interrupção dos sonhos, do dilaceramento familiar. Afinal, somos humanos, somos família, somos pais, somos filhos, e temos um inventário de afetos a serem vividos, mas confiaremos no cuidado do outro, porque é estreita a margem que nos separa.
Já aconteceu, e talvez até alguns de nós não veja o fim da pandemia, mas temos a certeza que cada um está cumprido seu dever, sem recusas, como Quixotes sem armas lutando com o moinho de vento invisível desse vírus. Por isso, reverencio, agradeço, e homenageio, a cada um dos colegas e das equipes multidisciplinares porque estão sendo o que só eles podem ser: esperança.
Na falta, os médicos improvisarão- aqui no Brasil, sempre vivemos essa dolorosa realidade-, em um programa de saúde pública sem financiamento adequado, tentando ser o oxigênio do sistema, mesmo que isso seja um risco, e seja seus pulmões que se recusem a respirar.
Caso isso aconteça teremos medo do isolamento e da solidão final que essa doença nos traz, da interrupção dos sonhos, do dilaceramento familiar. Afinal, somos humanos, somos família, somos pais, somos filhos, e temos um inventário de afetos a serem vividos, mas confiaremos no cuidado do outro, porque é estreita a margem que nos separa.
Já aconteceu, e talvez até alguns de nós não veja o fim da pandemia, mas temos a certeza que cada um está cumprido seu dever, sem recusas, como Quixotes sem armas lutando com o moinho de vento invisível desse vírus. Por isso, reverencio, agradeço, e homenageio, a cada um dos colegas e das equipes multidisciplinares porque estão sendo o que só eles podem ser: esperança.
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