
O texto reafirma recomendações já conhecidas, como lavar as mãos
com desinfetante e álcool 70%, praticar etiqueta respiratória (como
cobrir espirros) e evitar contato com outras pessoas como medidas gerais
de prevenção. O documento também recoloca a indicação de procurar
atendimento médico se a pessoa apresentar sintomas como febre, tosse e
dificuldade de respirar.
Sobre o uso de máscaras, o guia pondera que
não há consenso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não sugere o
emprego deste recurso para pessoas assintomáticas. Ele indica essa
medida para profissionais de saúde e pessoas com sintomas, enquanto o
restante da população pode utilizar máscaras de pano como barreira física, mantendo o cuidado de higienizar as mãos antes e após a remoção.
Isolamento
O isolamento deve ser feito por pessoas com
diagnóstico de síndrome gripal, que deverá durar 14 dias, o que inclui
qualquer sintoma respiratório, com ou sem febre. Contudo, para o
diagnóstico da covid-19 e procedimentos recomendados, como a procura de
atendimento médico, é preciso que o paciente tenha entre os sintomas a
febre.
O isolamento vale também para os contatos
familiares ou pessoas que moram com o paciente que apresentar os
sintomas. Em ambos os casos, o médico deve fornecer atestado médico no
período de 14 dias.
O documento reitera que até o momento não há
vacina para tratar a covid-19, mas lembra a importância de manter o
calendário das vacinas para outras síndromes em dia. É o caso, por
exemplo, da campanha em curso de imunização contra a influenza.
Além disso, são colocados protocolos de como
os pacientes devem ser tratados no âmbito do ambiente hospitalar, bem
como diretrizes aos profissionais de saúde, como o emprego de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), formas de lidar com insumos
médicos e equipamentos (como ventiladores e respiradores) de modo a
evitar a transmissão do vírus nas unidades de saúde.
Entre os protocolos estão os que orientam as
definições dos tipos de caso, como suspeito, confirmado, descartado e
excluído. Para isso, são apresentadas diferentes combinações dos
sintomas, classificados entre mais comuns (febre, tosse, cansaço e
mialgia) e menos comuns (anorexia, produção de escarro, dor de garganta,
confusão, dor de cabeça, dor no peito, diarreia e náusea, entre
outros).
Entre os procedimentos estão também as
investigações em caso de internação de paciente suspeito de covid-19,
como: oximetria de pulso, marcadores inflamatórios e teste de
laboratório para verificar se é o novo coronavírus (RT-PCR). São
abordados também os métodos de triagem e as normas para lidar com
fatores de risco dos pacientes, como cardiopatias, diabetes ou
pneumopatias. (Agência Brasil)
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