
Esses setores que já vinham sendo sucateados pelo SUS, sem reajustes há 4 anos, são de alto risco já que não tem como evitar aglomerações, completamente, e exigem mão de obra especializada de difícil reposição.
As clínicas tiveram seus custos implodidos pelo reajuste do dólar, já
que usa insumos importados, e sofrem com a explosão dos EPI, que são de
uso intenso nas unidades e que tiveram seu preço reajustado, numa
exploração comercial indecente. Uma caixa de máscara saiu de R$7,50
para R$150- 245,00 reais; luvas, aventais, do mesmo modo e sem serem
encontrados; o inacreditável cartel da heparina levou a ampola de R$9
reais para R$27, sob a complacência do governo. Além disso, temos o
afastamento de mão de obra por quarentena.
Os renais crônicos são pacientes de alto risco, mas que não tem como permanecerem em isolamento social, sem irem fazer sua diálise. O tratamento não pode ser interrompido, não existindo a possibilidade de fechar as portas e reabrir ao fim de tudo. Seja qual for o tamanho da crise, custos, riscos estabelecidos, as CLÍNICAS DE HEMODIÁLISE não poderão parar, nem reduzirem seu atendimento, ou deixarem de fazer o atendimento. Não existe a opção de ir para casa. Todos os dias, pacientes e equipe de saúde, estarão lá, sem limites.
Atualmente, no Brasil, são 120 mil pessoas que dependem da decisão de enfrentamento pela Nefrologia e o governo precisa encontrar meios de facilitar o acesso a material de EPI, abastecimento, capilar descartável para suspeitos, testes, e revisão de custos.
As vidas da diálise não condicionam recusas, nem falhas. A nós, nefrologistas, não foi dada a possibilidade de escolher.
Os renais crônicos são pacientes de alto risco, mas que não tem como permanecerem em isolamento social, sem irem fazer sua diálise. O tratamento não pode ser interrompido, não existindo a possibilidade de fechar as portas e reabrir ao fim de tudo. Seja qual for o tamanho da crise, custos, riscos estabelecidos, as CLÍNICAS DE HEMODIÁLISE não poderão parar, nem reduzirem seu atendimento, ou deixarem de fazer o atendimento. Não existe a opção de ir para casa. Todos os dias, pacientes e equipe de saúde, estarão lá, sem limites.
Atualmente, no Brasil, são 120 mil pessoas que dependem da decisão de enfrentamento pela Nefrologia e o governo precisa encontrar meios de facilitar o acesso a material de EPI, abastecimento, capilar descartável para suspeitos, testes, e revisão de custos.
As vidas da diálise não condicionam recusas, nem falhas. A nós, nefrologistas, não foi dada a possibilidade de escolher.
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