
Essa eleição tem elementos inéditos, pois não sabemos se poderá haver
comícios, corpo a corpo ( mais provável que não), e os empresários estão
com recursos limitados para apoio a essa disputa.
Evidente que a essa altura ficaria muito difícil Ronaldo tirar um
coelho da cartola e não apoiar Colbert- com chance de repercurtir mal-, o
que parece tornar o fato com grande chance de acontecer. Não que não
deva ter pensado, mas política é como a nuvem, como dizia um antigo
político brasileiro. Ronaldo ainda é um respeitado eleitor, tem grande
capilaridade, embora não seja mais o antigo senhor da razão como era.
Colbert tem oxigenado o secular secretariado e toca obras que dispõe,
embora muitos digam que precisa conversar mais.
A novidade de hoje foi a união de Geilson com Targino- desafeto
incisivo de Ronaldo e Colbert- criando uma terceira opção eleitoral com
nomes conhecidos na cidade, mas que precisa de apoio extra para um
projeto mais longo.
Neto segue cavalgando o sucesso da inauguração do HGCA2, e ancorado em
uma rejeição menor do que nas pesquisas de outros anos. Será preciso
vencer seu antigo pecado da incapacidade de agregar e dividir o poder,
para cobiçar o êxito dessa vez. De qualquer modo é a primeira vez que
não enfrentaria Ronaldo diretamente, ou sem estar no poder.
Há, ainda, outros candidatos com muitas dificuldades a serem superadas.
Na Câmara fala-se que 50% ou mais, dos vereadores, não será eleito em um processo de renovação sempre salutar.
Enfim, ao que parece, apenas o segundo turno, tem cara de fato quase consumado.
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