segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Campanha eleitoral em Feira começa a ser definida

A única coisa certa sobre a eleição feirense é que nada está certo, afinal, a pandemia regrediu mas não foi embora e não sabemos como ficou a alma do eleitor diante do problema. É certo que não vimos aqui as cenas trágicas acontecidas em outras cidades e o sistema de saúde suportou a demanda com o Hospitais- de Campanha e HGCA2- inaugurados na hora final.
Essa eleição tem elementos inéditos, pois não sabemos se poderá haver comícios, corpo a corpo ( mais provável que não), e os empresários estão com recursos limitados para apoio a essa disputa. 

Evidente que a essa altura ficaria muito difícil Ronaldo tirar um coelho da cartola e não apoiar Colbert- com chance de repercurtir mal-, o que parece tornar o fato com grande chance de acontecer. Não que não deva ter pensado, mas política é como a nuvem, como dizia um antigo político brasileiro. Ronaldo ainda é um respeitado eleitor, tem grande capilaridade, embora não seja mais o antigo senhor da razão como era. Colbert tem oxigenado o secular secretariado e toca obras que dispõe, embora muitos digam que precisa conversar mais.
A novidade de hoje foi a união de Geilson com Targino- desafeto incisivo de Ronaldo e Colbert- criando uma terceira opção eleitoral com nomes conhecidos na cidade, mas que precisa de apoio extra para um projeto mais longo. 
Neto segue cavalgando o sucesso da inauguração do HGCA2, e ancorado em uma rejeição menor do que nas pesquisas de outros anos. Será preciso vencer seu antigo pecado da incapacidade de agregar e dividir o poder, para cobiçar o êxito dessa vez. De qualquer modo é a primeira vez que não enfrentaria Ronaldo diretamente, ou sem estar no poder. 
Há, ainda, outros candidatos com muitas dificuldades a serem superadas.
Na Câmara fala-se que 50% ou mais, dos vereadores, não será eleito em um processo de renovação sempre salutar. 
Enfim, ao que parece, apenas o segundo turno, tem cara de fato quase consumado.

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