quarta-feira, 11 de março de 2015

Alex Ferraz

FAMÍLIA
Aos acusados de receber propina da Petrobras, pergunto: seus filhos, netos, mulheres, companheiros ou companheiras, vizinhos, conhecidos, amigos, acreditam mesmo na sua inocência? Não lhes incomoda o fato de estarem entre os acusados? Não, há, enfim, qualquer indício mínimo de consciência? Particularmente, creio que não...

Os empresários estão presos, sem condições de negar; os políticos, negam tudo e estão soltos.

Falando e andando

Deveria ser um dos requisitos para o chamado homem público a parcimônia, o equilíbrio e a elegância de gestos. No entanto, não é o que se vê hoje em dia no Brasil. Desde que Lula foi eleito, a ignorância, as declarações debochadas, o ridículo começaram a fazer parte dos discursos nacionais.
O maior exemplo veio agora da reação do vice-governador da Bahia, João Leão, quando acusado de receber milhões de reais do esquema do petrolão.
Disse ele que estava "cagando e andando para os cornos" que o acusaram. Ontem, Leão tentou se redimir, mas tarde demais. Disse que as declarações e o baixo calão foram resultado de um momento de tensão. Baboseira! É exatamente no momento de tensão que são testados os verdadeiros estadistas. E ele tirou zero na lição.
Teria um cidadão comum a chance de pedir desculpas depois de ter dito metade disso a um soldado da Rondesp, por exemplo?
Porém, na verdade, Leão tem razão. Todos estão cagando e andando para a Justiça neste País.

Ainda sobre o rugido indecente
Mais uma vez me surpreende o fato de o governador Rui Costa apoiar situações claramente vexatórias, para dizer o mínimo.
No começo do ano, inocentou menos de 24 horas depois os policiais que realizaram o fuzilamento sumário de 13 pessoas no Cabula, sem que o País tenha pena de morte.
E agora, apressou-se em apoiar a reação de pura baixaria do seu vice. Concorda, realmente, o governador, com o que rugiu o leão?
E sua assessoria, não tem sensibilidade? Batam um abacate!

Águas, SP e o Brasil (I)
Impressionante como São Paulo salta da seca para a abundância de águas em suas ruas.
Houvesse um governo sério, lá e no País, e as águas que sobram nas ruas já teriam sido reaproveitadas para abastecer a cidade. Mas como não há...

Águas, SP e o Brasil (II)
Israel planta no deserto e a Holanda sobrevive, rica e pujante,  sob o mar.
São sociedades onde o trabalho para o bem público e consequente sobrevivência da população - e riqueza do país - são levadas a sério.
Aqui, haja petrolão. Seriedade, para quê?

O velho discurso de sempre (I)

A "direita", a "burguesia" e coisas que tais são responsáveis pelos protestos contra Dilma, segundo o PT.
Podem enrolar, coitados, o pessoal do Bolsa Família com isso. Mas jamais enganarão as mentes que (ainda) pensam neste país.

O velho discurso de sempre (II)
De mais a mais, pergunta-se: onde está a burguesia separada dos novos ricos, que ganham fortunas às custas do dinheiro público e vivem em jatinhos para e para baixo (inclusive cedidos por construtoras, como Lula viveu nos últimos anos fazendo palestras como líder dos pobres no exterior)?

O velho discurso de sempre (III)
E como podem esses "messias" da "esquerda" posar de sérios, respaldados por Renan Calheiros, Paulo Maluf e Fernando Collor, entra outros? Haja saco!

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