quinta-feira, 26 de março de 2015

Coluna



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         No Brasil leis são feitas para ser burladas. Ou então, de tão ridículas, caem em desuso, “não pegam”, ou seja, ninguém cumpre e ninguém fiscaliza. Pode até ser bem intencionada a lei que determina que as propagandas de medicamentos populares incluam a advertência ao consumidor que, em caso de não desaparecimento dos sintomas um médico deve ser consultado. Mas, como minuto de propaganda no rádio e na TV é muito caro, o que se está fazendo é um verdadeiro acinte à lei, com clara intenção de leva-la ao ridículo. Na TV, inicialmente, por cerca de 5 segundos, a frase permanecia na tela após o comercial. Depois a mensagem passou a ser oral. Aí aceleraram a fala para ganhar preciosos dois segundos. Agora, esculhambou geral, pois ninguém entende o que o locutor fala. Tem uma propaganda do cataflan que perece ter sido feita para esculhambar mesmo com a lei. Ao final do comercial o locutor pronuncia um monte de sons desconexos, que fica parecendo mais ou menos com o título dessa nota. Isto é o Brasil, um país onde nada é sério.

Hoje tem forró

 Logo mais mais às 19 horas tem mais um ensaio de Lucien Junior na terceira edição do Projeto Ensaio de Verão, na Pizzaria A Mistura, localizada na avenida Andaraí, bairro Jardim Cruzeiro. O forró encerra-se, impreterivelmente, às 22 horas, em respeito a lei do silêncio. O projeto vai acontecer até o dia 9 de abril, sempre às quintas-feiras, neste mesmo local e horário.

Pirâmide social
         A Pirâmide social básica do Brasil, que divide a população em classes A (o topo, a elite), B (meio, classe média), e C (a base, os pobres), hoje em dia pode ser dividida da seguinte forma: Exclua-se 20% do total de A, B e C, que é onde estão as pessoas que conseguem sobreviver sem se envolver em falcatruas, pairando sobre o mar de lama conservando sua honradez, moral e dignidade. Aí estão também aqueles que já deixaram o país e os que não deixam porque não podem deixar. Os 80% restantes estão divididos entre canalhas e idiotas. Os canalhas, por sua vez, subdividem-se em duas categorias: Governo (os que roubam) e oposição (os que querem roubar). Já os idiotas subdividem-se em vários grupos: Inocentes úteis, iludidos, bandidos (de diversos colarinhos), ignorantes e burros demais que não têm a menor noção do que está acontecendo no País. Os militares não entram nessa conta porque vivem em outro mundo.

Criança vendida a casal gay
         Vender uma criança é crime. Doar, às vezes é necessário. Mas só para quem tem condições financeiras e morais mínimas para cria-la e educa-la. Quem me conhece sabe que sou liberal e nada preconceituoso, mas não concordo com casais gays, masculinos ou femininos adotando crianças. Não que os gays não reúnam condições financeiras ou morais, mas apenas porque entendo que um ser humano em formação deve ser criado e educado por um casal heterossexual. E este casal também deverá estar preparado para o caso da criança vir a se revelar um gay. Trata-se de um ser humano que deve ser amado e respeitado como qualquer outro.


Disseram os repórteres
         “Não vejo nenhuma luz no fim do abismo”; “Não vejo luz no fundo do túnel”. Se não abrem o olho acabam caindo no poço. Esse sim tem fundo e, geralmente, não tem luz.


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Por hoje é só que agora eu vou ali saber se tem alguma luz no fim do túnel ou se o Brasil vai parar mesmo no fundo do poço.


P. S. Esta coluna hoje é dedicada ao meu amigo Antônio Carlos Machado, falecido terça-feira passada, que era leitor assíduo e adorava esta saidinha do “agora eu vou ali”. Esteja em paz, meu irmão.

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