Riqueza e prosperidade são coisas que podem andar de mãos dadas, mas que, em essência, são diferentes.
Ter dinheiro ou ter muito dinheiro não significa necessariamente que a pessoa seja próspera. A maioria dos ricos, pessoas que tem dinheiro ou que ganham muito bem no emprego, infelizmente são mesquinhas, incapazes de ajudar de coração aberto sem esperar nada em troca, vivem com medo de prejuízos, de perdas financeiras, não dormem direito, ficam muito preocupadas quando emprestam uma quantia a alguém, tem medo de serem exploradas, fogem de parentes pobres e que podem vir lhe pedir ajuda, são exageradamente econômicos, muitos deles nem tem boa alimentação em casa e quando fazem compras procuram explorar ao máximo os vendedores e são péssimas para presentear.
Isso revela que, embora ricas, não são prósperas e vivem na mesquinhez. São ricas de dinheiro, mas pobres de espírito. E essas pessoas sempre atraem um grande "tombo" que as faz, de uma só vez, perder muito dinheiro e ter prejuízos enormes. Toda pessoa avara, econômica demais e mesquinha demais, vai sempre topar com esses reveses que lhes levam muito do que juntaram em anos de trabalho árduo.
Essas pessoas acumulam bens que serão detonados pelos filhos e próximas gerações e, do astral, de onde eles estiverem, verão a ruína de tantos anos de ganância.
Não foi por outra razão que Jesus afirmou que "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no céu".
Poucos são os ricos que são prósperos. E essa falta de prosperidade é o que leva as grandes fortunas se acabarem de repente, levando muitos à falência precoce.
A riqueza é o meio que Deus encontra de levar progresso ao meio social de onde ela se encontra, mas para isso Deus precisa de homens generosos, verdadeiramente caridosos, dispostos a colaborar com o progresso da humanidade. Esses são verdadeiros seres de luz na Terra aos quais os fracassos e os prejuízos nunca chegam.
Pensemos nisso!
*Maurício de Castro é professor e escritor espiritualista. Publicou dezenas de
romances psicografados, ditados pelos espíritos Hermes e Saulo.
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