Torcedores do Bahia vão ao aeroporto e protestam contra as más
atuações do clube. Inclusive xingando os jogadores. Nada mais natural,
um direito democrático, desde, claro que não haja violência. Porém,
todas as vezes que vejo cenas deste tipo, penso: por que raios não fazem
o mesmo quando desembarcarem políticos e governantes que vêm tratando o
povo brasileiro a pão e água, enquanto afanam dos cofres públicos? Ora,
ora...
As advertências obrigatórias são feitas propositalmente de modo a que o consumidor não veja ou não entenda.
Quando a publicidade se especializa em engabelar
Na TV, comerciais de remédios em geral têm, obrigatoriamente, que ser
seguidos por alguma advertência, do tipo “se persistirem os sintomas, o
médico deve ser procurado” ou “este medicamento é contra-indicado em
caso de suspeita de dengue”.
No entanto, isso é feito em flashes tão rápidos, e quando falado são
ditos numa velocidade espantosa, que é praticamente impossível o cidadão
entender.
Nas embalagens do macarrão instantâneo Lamen, da Maggi, a tabela
nutricional, que sempre traz o teor de sódio como último item, tem
exatamente esta parte do sódio encoberta pela dobra do saco, de modo que
é preciso quase rasgar a embalagem para descobrir eu o produto contém
uma quantidade bombástica de sódio, o equivalente, pasmem, a 59% do
consumo máximo diário aconselhado.
E assim, de burla em burla, a indústria e alimento e de remédios vai
contando com especial ajuda da publicidade para enganar os consumidores.
Até quando?
E por falar nisso...
Lembro-me quando a fórmula dos refrigerantes vinha impressa nas dobrinhas daquelas tampas de metal. Impossível ler.
É urgente que os órgãos de saúde pública atentem para esse tipo de engabelação, pois ela foge à lei, com certeza.
A crise vai engrossar
No programa Canal Livre do último domingo, houve mais um debate sobre a dita crise econômica.
O economista José Roberto Mendonça de Barros, o entrevistado, sentenciou:
“Até o final de 2016, temos um deserto para atravessar. Lamentavelmente, nem todos conseguirão fazer essa travessia.” Êita!
Como são ingratos, gente! (I)
Durante cerca de três anos as montadoras, no Brasil, viveram o
paraíso de vendas em alta, graças, inclusive, à redução do IPI com a
qual o governo, irresponsavelmente (vemos hoje os resultados),
presenteou as fábricas de veículos.
No entanto, foi só o mercado se retrair e as montadoras começaram as
demissões em massa. Aí, veio a absurda ajuda, recentemente, do governo,
com R$ 5 bilhões!
Mas mesmo assim, os empregados têm sido postos no olho da rua. Quanta ingratidão! Hum...
Como são ingratos, gente! (II)
Nunca é demais lembrar que, assim como os bancos, as montadoras
instaladas no Brasil provavelmente devem obter os maiores lucros do
mundo.
Os carros são, no mais das vezes, de qualidade inferior aos feitos no
Primeiro Mundo, mas custam até o dobro ou triplo dos preços cobrados lá
fora. É isso aí...
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