
O futebol deixou de
ser o esporte das multidões no Brasil
A elitização dos
estádios e a fuga do torcedor
O
resultado, oriundo da sofisticação criada pela Copa do Mundo, era altamente
previsível. Estádios que eram públicos foram privatizados e, hoje, funcionando
como arenas, exigem muito mis dinheiro para a sua manutenção, dinheiro este,
claro, que vem da venda dos ingressos.
Daí
que os preços desses ingressos, no mais das vezes, estão em patamares absurdos,
o que, claro, tem afugentado o público dos estádios.
Recente
levantamento mostrou que a média de ocupação dos estádios brasileiros tem sido
em torno de 40%. Maracanã, Fonte Nova,Pacaembu etc. lotados? Nada. É uma cena
cada vez mais rara, por mais importantes que sejam os jogos.
É
por essas e outras que soou emblemática a frase de um torcedor entrevistado
sobre o preço dos ingressos, em São Paulo: “Agora é parar de ir ao estádio e
ver o jogo em casa.”
Ainda sobre
estádios
Hoje
em dia, com televisores cada vez maiores e trazendo imagens cada vez mais
límpidas, realmente é mais negócio ficar em casa.
Até
porque os preços desses aparelhos têm caído e um TV cuja prestação fique em
torno de R$ 130, por exemplo, sai muito mais barato,às vezes, do que o ingresso
mensal para UM jogo. Hehehe...
O teatro do fim de
ministérios (I)
Têm
sido inúmeros os alertas feitos por comentaristas políticos bem informados a
respeito da “extinção” de ministérios.
Consta
que, na verdade, seria retirado o status de ministério de algumas secretarias,
que seguiriam como secretarias, gastando basicamente o mesmo que gastam hoje.
Alguém duvida?
O teatro do fim de
ministérios (II)
A
propósito, dizem as mesmas línguas que o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, deu um revertério quando se comentou a possibilidade de ele perder o
status de ministro.
Na
verdade, as referidas más línguas argumentam que Tombini não quer,de jeito
nenhum, perder o a prerrogativa do foro privilegiado em eventuais julgamentos.
Hum...
E por falar em
teatro...
A
voz das ruas de 2103 pediu, as redes sociais seguem exigindo, mas tudo indica
que a tal reforma política – que, aliás,virou uma patética minirreforma – é
mesmo mais um engodo.
Um
exemplo inconteste disso foi o recuo em relação à proibição de financiamentos
de campanha por empresas privadas.
Ou
seja,enquanto o País ferve por causa de um escândalo gerado exatamente por
esses financiamentos,os parlamentares acharam por bem mantê-los. É demais!
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