
Os que defendem
a economia alegando pensar nos pobres frequentemente- embora não
todos-, estão defendendo sua renda, sua gordura, mais do que os pobres,
que dependerão do sistema SUS onde a relação de leitos na UTI é 1:1 e
não do sistema privado onde é 3,5:1.
Também o fazem sem sequer citar as
medidas do governo ( até porque exige um conhecimento de economia que o
empirismo com que opinam não inclui). E dizem que os grupos de risco
devem ser isolados, sabe-se lá como, porque quanto mais gente nas ruas,
portanto, mais cidadãos contaminados de vez, mais pessoas do grupo de
risco serão contaminadas, a não ser que mostrem esse isolamento Suíço
milagroso, como ocorre.
Por
outro lado, os defensores do isolamento total, esquecem a
infraestrutura a ser mantida, a necessidade de exigir velocidade no
amparo aos necessitados, a possibilidade de liberar os já curados, a
chance de fazer bloqueios limitados a regiões específicas, a importância
de manter o máximo possível da economia funcionando.
A outra coisa esquecida pelos dois é que ambos acham que o "bloqueio total", ou "imunização coletiva", são os remédios únicos. Um cura, o outro, mata. E vice-versa. Uns preferem reduzir as mortes presentes, o outro alega reduzir as mortes futuras. Um critica o caos viral, mas argumenta contra usando o caos econômico, com o mesmo terror, mostrando que são apenas faces diferentes da mesma moeda.
Outro equívoco é achar que ambos são cura da doença. Não há essa pretensão. O isolamento é apenas um modo de ganhar tempo, reduzir probabilidades, buscar um remédio, alongar o tempo para que o sistema de saúde se prepare para o atendimento, com garantia de vagas o suficiente para que não haja mortes que seriam evitáveis, mas sabendo que que não pode ser eterno.
Já a " imunização coletiva" pela doença aposta que assim a pandemia acaba mais rápido ( é verdade), mas esquece que por ser mais rápido será mais colapsante e letal e matará quem escaparia, por falta de assistência.
Enquanto os grandes estudiosos debatem o imenso universo de incertezas que rondam a pandemia impressiona a arrogância dos que sabem as soluções, como se o tempo todo não tivéssemos que tentar buscar o equilíbrio e aplicação de todos esses componentes citados.
Já os que emergem do pântano para dizer que um número x ou y de mortos não é nada, apenas, desejo que voltem ao seu lugar de origem.
E vamos tentar usar o conhecimento e os dados que temos para agirmos nos momentos diversos com sabedoria.
A outra coisa esquecida pelos dois é que ambos acham que o "bloqueio total", ou "imunização coletiva", são os remédios únicos. Um cura, o outro, mata. E vice-versa. Uns preferem reduzir as mortes presentes, o outro alega reduzir as mortes futuras. Um critica o caos viral, mas argumenta contra usando o caos econômico, com o mesmo terror, mostrando que são apenas faces diferentes da mesma moeda.
Outro equívoco é achar que ambos são cura da doença. Não há essa pretensão. O isolamento é apenas um modo de ganhar tempo, reduzir probabilidades, buscar um remédio, alongar o tempo para que o sistema de saúde se prepare para o atendimento, com garantia de vagas o suficiente para que não haja mortes que seriam evitáveis, mas sabendo que que não pode ser eterno.
Já a " imunização coletiva" pela doença aposta que assim a pandemia acaba mais rápido ( é verdade), mas esquece que por ser mais rápido será mais colapsante e letal e matará quem escaparia, por falta de assistência.
Enquanto os grandes estudiosos debatem o imenso universo de incertezas que rondam a pandemia impressiona a arrogância dos que sabem as soluções, como se o tempo todo não tivéssemos que tentar buscar o equilíbrio e aplicação de todos esses componentes citados.
Já os que emergem do pântano para dizer que um número x ou y de mortos não é nada, apenas, desejo que voltem ao seu lugar de origem.
E vamos tentar usar o conhecimento e os dados que temos para agirmos nos momentos diversos com sabedoria.
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