O professor de computação Fábio Barreto, faz parte desse grupo de
voluntários e explicou que as máscaras são fabricadas através de
impressora 3D, com o material acetato e são aliadas para a prevenção
contra a doença porque reforçam a proteção das máscaras cirúrgicas e
evitam o contato com gotículas que possam atingir o nariz ou a boca.
Ele contou que o grupo já entregou 200 máscaras para profissionais do
Hospital Couto Maia em Salvador e o objetivo inicial é finalizar a
impressão de 100 máscaras que serão doadas ao Hospital Geral Clériston
Andrade (HGCA).

Foto: Divulgação
“Esse projeto tem o objetivo incialmente de unir um grupo de
pesquisadores que nós chamamos de Markers para em suas casas, poderem
produzir as máscaras através de impressoras 3D que eles têm. Esse
trabalho é feito de forma voluntária e os materiais são repassados sem
custos. Para que esses materiais sejam repassados sem custo, criamos uma
vaquinha na cidade de Feira de Santana, inicialmente em Salvador e
agora estamos ampliando para Feira de Santana. Todo o custeio da
fabricação dessas máscaras acontece através de doações dessa vaquinha
que é feita pela comunidade, pela sociedade civil, por professores,
alunos que têm o mesmo propósito e que querem que os profissionais de
saúde estejam protegidos”, explicou.
Fábio Barreto pontuou eu as doações podem ser feitas através do site http://vakinha.com.br/956493 e
o valor médio de cada doação é de R$50. O grupo também está buscando o
apoio de empresários da cidade que possam fazer doações maiores.

Foto: Divulgação
“O processo de injeção de plástico, principalmente o molde, para se ter
uma ideia, o molde que a gente quer levar para a injeção, custa de 23 a
25 mil reais, somente o custo. Mas, a partir desse molde, a gente vai
ter 4 máscaras produzidas por minuto que serão doadas sem nenhum custo
para os hospitais públicos. O Hospital Geral Clériston Andrade já
homologou as máscaras e a gente já pode fazer essas doações. Esses
protetores faciais aumentam o tipo de vida útil das máscaras cirúrgicas
de proteção N95 que são as máscaras que são recomendadas pelo Ministério
da Saúde. Porém, estas máscaras têm faltado muito no Brasil. Outro
fator importante é que a máscara de proteção Shield por trabalhar com
uma tela de acetato pode ser reutilizada depois da higienização”,
concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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