sexta-feira, 4 de março de 2022

 

Como é possível?

“Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos, não merece a liberdade. Merece a escravidão. Um país cujas leis são lenientes e beneficiam bandidos, não tem vocação para a liberdade. Seu povo é escravo por natureza. Um povo cujas instituições, públicas e privadas, estão em boa parte corrompidas, não tem futuro. Só passado. Uma nação, onde a suposta sociedade civil organizada não mexe uma palha se não houver a possibilidade de lucros, não é capaz de legar nada a seus filhos, a não ser dias sombrios. Uma pátria, onde receber dinheiro mal havido a qualquer título é algo normal, não é uma pátria, pois nesse lugar não há patriotismo, apenas interesses e aparências. Um país onde os poucos que se esforçam para fazer prevalecer os valores morais, como honestidade, ética, honra, são sufocados e massacrados, já caiu no abismo há muito tempo. Uma sociedade onde muitos homens e mulheres estão satisfeitos com as sórdidas distrações, em transe profundo, não merece subsistir. Só tenho compaixão daqueles bravos, que se revoltam com esse estado de coisas. Àqueles que consideram normal essa calamidade, não tenho nenhum sentimento. Como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão”? (Nicolau Maquiavel)

Festejaram antes

         Quando houve aquela convocação para o povo ir às ruas em setembro passado eu pensai (e muita gente também pensou) que, além de demonstrar apoio ao presidente Bolsonaro, ficaríamos mobilizados e exigindo a intervenção das Forças Armadas para acabar com a bandalheira promovida pelo Congresso e pelo STF. Sim, porque as Forças Armadas só se movimentam se houver apelo popular. E quando digo mobilizar, não significa dar um golpe para tomar o poder. Estou falando em punir com afastamento do cargo os ministros do STF que estão rasgando a Constituição na nossa cara, submeter as urnas eletrônicas a uma perícia rigorosa antifraude e nomear ministros que rasgam a Constituição na nossa cara, como também acontece na Câmara e no Senado. Em suma, restaurar a ordem para o bem do progresso. Mas aconteceu que fomos às ruas, fizemos uma festa democrática, e o STF teve o descaramento de prender líderes do movimento que taxou de “atos antidemocráticos”. Um povo com vergonha na cara e sangue nas veias não aceitaria isso passivamente como aceitamos.  Por isso entendo a indignação do homem que extravasa nesse vídeo.


Extinção

         Americanos, europeus e asiáticos sempre nos viram como seres inferiores, verdadeiros animais. Os americanos nos chamam de “cucarachas” (baratas), porque, segundo eles, “procriamos como baratas”. E é verdade. Mesmo com o surgimento de métodos anticoncepcionais seguros e higiênicos, continuamos a gerar muitas crianças, na maioria das vezes sem termos condições de lhes dar condições mínimas para uma vida saudável, com educação, trabalho e moradia para a grande maioria, como deveria ser.  E a igreja muito contribuiu para isso, condenando o controle da natalidade. (No mundo dito civilizado, os únicos que nunca se preocuparam com isso foram os chineses). Desde os anos 70 ouço os cientistas alertando para o perigo da explosão demográfica, e agora ela bateu à nossa porta. E não há como alimentar tantas bocas famintas, nem como controlar a destruição das áreas férteis e cultiváveis, o que põe toda a humanidade em risco. Percebendo isso, homens muito ricos e poderosos, decidiram eliminar grande parte da população de cucarachas, usando os planos mais diversos e perversos, como o corona vírus e guerras. Quem ainda não percebeu e entendeu isso é porque vive contemplando o próprio umbigo e preso a disputas políticas localizadas e mesquinhas.

Difamação

         As pessoas que acessam o you tube já devem ter percebido o frequente aparecimento de publicações difamando Roberto Carlos. Ele é cheio de manias e superstições, mas nunca ouvi ninguém dizendo que ele seria um mau caráter, traíra, perseguidor e vingativo, como dizem nas publicações. Alguém aí poderia me dar uma luz sobre o que está por trás dessa sórdida campanha difamatória?

Os motivos da guerra

         O que quase ninguém percebe é que há sempre alguma guerra em andamento em algum lugar do planeta. E algumas nunca terminam, como é o caso da Segunda Guerra Mundial. Essa escaramuça entre a Rússia e a Ucrânia é um exemplo disso. Ela tem origem nos tempos da Guerra Fria, quando surgiram o Pacto de Varsóvia, pró Rússia e seus aliados, e a OTAN, pró Estados Unidos. O Pacto de Varsóvia foi extinto junto com a União Soviética, e a OTAN permaneceu. Agora a OTAN ameaça colocar mísseis atômicos na porta da Rússia e ela reagiu. Mas, não adianta procurar culpados nem motivos para as guerras, porque ela é fruto da estupidez humana. Mas o motivo principal é que a Indústria Bélica (a que gera mais lucro no mundo) não foi desmontada com o fim da Segunda Guerra. E como ela precisa dar lucro, sempre há uma guerrinha em algum lugar onde ela pode vender os seus produtos, suas máquinas de matar. Vejam o que este homem diz sobre os motivos da guerra:


Sua vida é dura?

         Já dizem os mais velhos: A vida é dura pra quem é mole. E se tem uma coisa que eu abomino num ser humano é a preguiça. Pra mim, alguém maldizendo a sua sorte e não move uma palha para mudar situação, preferindo queixumes e lamentações, em vez de arregaçar as mangas e ir à luta para melhorar sua própria condição de vida, não merece a compaixão de ninguém. “Ajuda-te que os céus te ajudarão”, diz o Senhor Jesus. E quando eu vejo um cabra como esse do vídeo, renovo minhas esperanças no ser humano e digo: Nem tudo está perdido.


Sua vida é dura? I

         Aproveitando essa deixa eu vou deixar aqui pra vocês um link que vocês poderão abrir e ouvir a música “Dormi no Molhado”, de Moreira da Silva, onde ele fala sobre o que é ter vida dura e não se deixar abater. Ele diz algumas verdades de forma divertida.


Futebol

         Só sendo mesmo desprovido de neurônios para ainda torcer, discutir e brigar por causa de futebol, um jogo de cartas marcadas, onde os que promovem já sabem com antecedência quem vai vencer, e corrompido por mafiosos dos esportes que promovem jogos de azar envolvendo clubes do mundo inteiro e, é claro, fabricam resultados corrompendo dirigentes, árbitros e jogadores em todo o mundo. Eu ainda assisto a um ou outro jogo, apenas porque gosto do jogo, mas sem torcer, sem nenhuma emoção. Pra mim, quem ganha e quem perde não faz a menor diferença. E só assisto se for de graça que eu não vou gastar meu rico dinheirinho naquilo. Assisti, por absoluta falta do que fazer, o jogo entre Bahia e Atlético de Alagoinhas. Deu pena de ver ao que reduziram o futebol na Bahia. Há quem diga que os clubes ditos pequenos melhoraram e cresceram, mas na verdade foram os grandes que pioraram. E muito. É triste ver a que ponto a corrupção reduziu o outrora esporte nacional.

Dica musical

         Minha dica musical desta semana é “Carta ao Tom 74” de Vinícius de Moraes, com ele mesmo. A música marca a época em que os cariocas começaram a perceber que sua cidade já não era tão maravilhosa. A burguesia carioca começava a pagar o preço de sempre viver de frente para o mar e de costas para o Brasil. E Vinícius escreve uma carta ao seu amigo, poeta e parceiro, maestro Antônio Carlos Jobim, relatando suas constatações e a sua tristeza. “Nossa famosa garota (de Ipanema) nem sabia a que ponto a cidade turvaria esse rio de amor que se perdeu”. “Mesmo a tristeza da gente era mais bela, além disso se via da janela um cantinho do céu e o Redentor”. Após constatar essas verdades o poetinha conclui: “É, meu amigo, só resta uma certeza. É preciso acabar com essa tristeza, é preciso inventar de novo o amor”. Tá difícil, porque até o conceito de amor está confuso hoje em dia. Pelo menos vale como alerta. Se você ainda vive em algum pedaço de paraíso, faça de tudo para preservá-lo.


Philosopher

O que é a felicidade (Autor desconhecido)

“Carinho inesperado de filho. Dinheiro esquecido na roupa. Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa. Sono que vem quando se precisa. Uma solução que surge de repente. Alguém elogiando você, sem saber que você escuta. Alguém elogiando seu filho. A febre que baixa. Um guichê sem fila. Vaga na porta. Um voo tranquilo. Cigarras. Passarinho cantando. Quando nasce o que plantamos. O vento do mar. O mar. Quando o avião pousa. Quando o pai chega. Quando a dor passa. Quando rola um beijo. Quando assinam o contrato. Quando o abraço aperta. Quando o amigo se cura. Quando a foto sai boa. Quando o sono vem. Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo. Quando o depósito entra. Quando dá praia. Quando alguém liga. Quando o livro é bom. Quando sobra grana. Quando o neném ri. Quando falam o seu nome. Quando a poltrona é na janela. Quando chega o outono. Quando o médico diz: “Foi só o susto”. Quando o sol se põe no mar. Quando o pão está quentinho. Quando é música italiana. Quando a mulher passa a mão nos cabelos. Quando você achava que era tarde, mas descobre que ainda é cedo, muito cedo!!

Procurem as pequenas felicidades. Elas existem todos os dias”

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Por hoje é só, que agora eu vou ali assistir a guerra, debaixo de uma sombra e bebendo água fresca.

 

 

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