quarta-feira, 23 de março de 2022

Cornear maridos virou moda?

      

Eu ando realmente triste e preocupado com a quantidade de mulheres que botam chifres em seus maridos. Me preocupo com a vulgarização e o aumento do desrespeito por elas. Eu sou um feminista. Sempre defendi que mulheres sejam tratadas como o ser humano que é, com os mesmos direitos e deveres que os homens. E não gosto que se diga que mulher é igual a homem, até porque, fisicamente, as diferenças são gritantes. E na essência também. Também não concordo com quem diz que elas podem fazer tudo que um homem faz. Há algumas mulheres diferenciadas, que conseguem fazer coisas apropriadas para homens, mas são a exceção e não a regra.

         O que eu me preocupo, como eu disse, é com a vulgarização. Parece que um sentimento de vingança por séculos de maus tratos, discriminações e traições, tomou conta da mulherada e elas partiram para o revide. Começou com o advento dos anticoncepcionais que permitiram que elas transem sem engravidar. Depois vieram a queima pública de sutiãs, a minissaia e a invasão do mercado de trabalho que era exclusivo de homens. E elas chegaram dando show, fazendo com mais capricho e responsabilidade do que os homens. Até nas forças armadas as mulheres estão brilhando. Essas coisas me deixaram feliz. Mas esse sentimento se arrefece quando elas partem para um revide que, ao contrário do que podem pensar, mais as prejudicam do que ajuda.

         Elas devem se sentir orgulhosas das suas conquistas. E precisam saber mantê-las, e para tanto é essencial que preservem o respeito e a moral. Não podem de forma alguma se vulgarizar, sob pena de perder o ritmo de tudo que estão conquistando. Creio que passa por não ter pressa para casar-se. Chegado o momento de vivenciar o primeiro amor, vão sem medo, mas procurem preservar sua dignidade não escolhendo qualquer Zé Mané para tanto. Também não precisa ter pressa só porque suas amigas fazem chacota porque ainda é virgem. E daí. O seu primeiro amor ainda não chegou, e ninguém pode assegurar que será o único. Aí eu vou citar Raul Seixas: “Quem gosta de maçã, irá gostar de todas, porque todas são iguais”. Conheço mulheres idosas que nunca se casaram e ainda vivem felizes em plena atividade sexual. Qual é o problema? Quem disse que o casamento é obrigatório é um mentiroso.

         Também conheço casais idosos cujos pares foram no primeiro namoro, de ambos. E vivem apaixonados até hoje. Vão por mim meninas, se o casamento não está sendo o que você sonhou, se não dá pra consertar, pule fora antes que o barco afunde, e você também. Não é se entregando à primeira aventura que aparece que você vai compensar as merdas que seu marido fez. Pule fora e recomece sua vida do jeito que você quiser. É muito melhor que virar uma galinha no grande terreiro, onde qualquer galo vai te comer sem pedir licença, nem se importar se você quer ou se você gosta. Coragem! Você já passou pelo pior. Agora você é experiente, forte e vai se sair bem.

 

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