sexta-feira, 18 de março de 2022

Risdiplam, remédio para atrofia muscular espinhal, é incorporado ao SUS

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O Risdiplam é um dos medicamentos utilizados para tratar a AME - Foto: reprodução

O Ministério da Saúde publicou uma notícia esta semana que trouxe muita alegria e alívio para os pacientes de Atrofia Muscular Espinhal (AME). Um dos medicamentos utilizados no tratamento da doença, o Risdiplan, agora será distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o ministério, a previsão é de que o Risdiplam esteja disponível no SUS em até 180 dias. Ele foi incorporado para o tratamento do tipo 1 e 2 da doença.

Eficácia no tratamento

A Roche, uma das farmacêuticas responsáveis pela fabricação do medicamento, comentou que “os estudos clínicos que embasaram a incorporação do medicamento no Sistema Público de Saúde comprovam a eficácia de Risdiplam não apenas para atrofia muscular espinhal dos tipos 1 e 2, como também do tipo 3”.

Além do risdiplam, o medicamento Spinraza também foi incorporado ao SUS, em 2019, para tratar o tipo 1 da AME. Um terceiro remédio, o Zolgensma, também para o tipo 1, recebeu registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020, mas ainda não foi incorporado ao SUS.

AME

A Atrofia Muscular Espinhal é uma doença genética rara e degenerativa. Ela impossibilita a capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores.

Essa proteína é essencial em nosso organismo, pois é responsável pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.

A AME possui quatro subtipos. Esses tipos se distinguem considerando a idade de início dos sintomas. O tipo 1 é o mais grave da doença. A incidência desse grau é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.

SNB - Com informações de Correio Braziliense

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