O que Cartola, Paul McCartney, Kate
Bush, Marcos e Belutti feat. Wesley Safadão, Lady Gaga e B.B. King têm em
comum? Todos eles gravaram canções de amor – e volta e meia optaram por letras
mais… picantes.
Na verdade, difícil mesmo seria
encontrar alguém de microfone na mão que nunca falou de amor e sexo em um
disco. Um estudo analisou 1250 músicas lançadas entre 1960 e 2008
que atingiram o topo do ranking de popularidade da revista Billboard norte-americana
– a lista sagrada da indústria fonográfica, que mantém um registro preciso das
canções mais tocadas no rádio desde 1936. Ele foi organizado pelos
psicólogos Andrew P. Smiler e Jennifer W. Shewmaker, ambos autores de
livros sobre sexo e cultura.
Dos mais de mil singles analisados,
71% falam de amor romântico, e 57% usam a palavra “amor” em algum ponto da
letra. A década menos melosa da música popular foram os anos 2000, em que “só”
49% das canções têm a palavra love.
Sexo é um tema um pouco menos frequente,
mas mesmo assim muito comum. 22% das músicas da lista contém referências
safadas, mas elas só são explícitas em metade dos casos. A outra metade, mas
sutil, inclui insinuações e metáforas (que às vezes são bastante óbvias – ou
você acha mesmo que Madonna se ajoelha para rezar em Like a Prayer?)
Das 1250 canções, 827 foram gravadas por
homens, 328 por mulheres e 95 por grupos com membros dos dois gêneros. O corpo
feminino foi objetificado em 14% das canções gravadas por homens – é o caso de It’s so Easy, do Guns n’Roses –,
mas o oposto só aconteceu em 3% das canções gravadas por mulheres. Leia matéria completa no Super Interessante
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