
A destruição econômica da Venezuela, a ruptura
institucional e a franca ditadura lá instalada tem a cumplicidade do
governo petista. Lula abriu mão de ocupar o protagonismo politico na
região- natural por ser presidente brasileiro- preferindo entregar ao
caudilho Chávez, este papel, enquanto ele se dedicava a objetivos,
digamos, mais econômicos, ou a receber um avião venezuelano na calada da
noite para deportar boxeadores cubanos que pediram asilo, em um dos
mais vergonhosos episódios da história nacional.
O mesmo Lula ao ser questionado pelo caminho da ditadura
que a Venezuela estava tomando disse que lá tinha “ democracia até
demais”. A política externa brasileira guiada por Marco Aurélio “Top
Top” Garcia, uma das mais abjetas figuras que já transitou pelo
Ministério das Relações Exteriores, deu apoio e validou as ações do
ditador. Aliás, Lula não só apoiou o chavismo - um arremedo de
bolivarismo-, como usou influência pessoal para aprovar o bilionário
empréstimo do BNDES para construir o porto de Mariel, em Cuba, a pedido
de Chávez, segundo a delação premiada da Odebrecht.
Agora, diante do fracasso econômico, da falta de alimentos
e insumos básicos, só restou ao ditador Maduro- sucessor de Chávez-
escancarar a ditadura e autorizar a violência contra estudantes, o que
já levou a 29 mortes, 400 feridos e mais de 1000 presos.
As venezuelanas que se prostituem para comer, na fronteira
brasileira, as famílias amputadas de seus filhos, as vítimas das
agressões das milícias governistas, o domínio do narcotráfico, os
cadáveres dos que morreram resistindo , pertencem, também, ao petismo,
que validou esta ditadura ao invés de usar sua força para influenciar e
manter a democracia. E pertencem, também, a cada intelectual, militante,
manifestante, que apoiou e foi cúmplice moral desta parceria.
Sob a consciência de vocês escorre a vida perdida dos que
sonharam com a liberdade e o sofrimento de milhões de venezuelanos.
Carreguem suas cotas.
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