Somente de janeiro a início de março foram atendidas quase mil gestantes de outras localidades, sendo realizados 360 partos. Entre os municípios de origem, Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, Coração de Maria, São Gonçalo dos Campos e Santo Estevão.
O problema é recorrente e compromete a assistência. “São atitudes que desrespeitam as regras estabelecidas pelo Sistema de Regulação da Bahia, e que tem potencializado a superlotação”, afirma a presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas.
A gestora salienta que devido as pacientes serem encaminhadas sem regulação, não são fornecidas as informações clínicas necessárias para recebê-las com segurança, a exemplo da oferta do leito.
Gilberte Lucas considera a situação preocupante e afirma que vai comunicar aos órgãos competentes os motivos que levam a superlotação no Hospital da Mulher.
“Todos os municípios sabem como funciona a regulação de pacientes e estão desobedecendo as regras. É proposital, e não por desconhecimento”, considera. A maternidade conta com 120 leitos de obstetrícia e a média são 25 partos diários por demanda espontânea, sem regulação.
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