
O crasso erro da informação, inclusive expondo colegas médicos, por
falsidade no atestado, foi desmentido depois pelo próprio que veio dizer
que não disse o que disse: "Venho a público dizer que a forma como
expressei-me não reflete corretamente o que acontece no Hospital
Espanhol", disse.
"Não é correto afirmar que óbitos são lançados
indevidamente como Covid-19. Em verdade, todos os óbitos ocorridos no
Hospital Espanhol são avalizados pela coordenação médica. Se o óbito
ocorre é obrigação da unidade hospitalar que emite a Declaração de Óbito
(DO), colocar a causa corrigida e não continuar com a suspeita
diagnóstica da chegada", afirmou o diretor. De acordo com ele, o
procedimento adotado pelo hospital pode ser corrigido posteriormente
pelas autoridades e que as mortes suspeitas não são incluídas nos
números da Sesab. "
O que ele deveria ter tido era qual percentual de pacientes Covid e
não Covid morriam e, destes, em quantos não havia ainda exames que
afastassem a condição, sendo, portanto, colocado como suspeitos, até os
exames serem liberados. Aí ele poderia comentar o impacto que isso teria
sobre os números.
O estrago de comunicação, no entanto, já estava feito e ela continua
circulando pelas redes sociais e estimulando as mais diversas teorias de
conspiração ou servindo de pretexto para não adotarem isolameto.
Realmente, quem fala demais acaba dando bom dia a cavalo.
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