segunda-feira, 15 de junho de 2020

Desinformação do infectologista Badaró serviu apenas para causar mais confusão na população

O infectologista Roberto Badaró,  do Espanhol, em entrevista, com ligeireza acima do normal, afirmou que 40% dos pacientes do hospital não tinham Covid-19 e morriam, sendo que no atestado de óbito, no entanto, continuava com o diagnóstico da doença.
O crasso erro da informação, inclusive expondo colegas médicos, por falsidade no atestado, foi desmentido depois pelo próprio que veio dizer que não disse o que disse: "Venho a público dizer que a forma como expressei-me não reflete corretamente o que acontece no Hospital Espanhol", disse.
"Não é correto afirmar que óbitos são lançados indevidamente como Covid-19. Em verdade, todos os óbitos ocorridos no Hospital Espanhol são avalizados pela coordenação médica. Se o óbito ocorre é obrigação da unidade hospitalar que emite a Declaração de Óbito (DO), colocar a causa corrigida e não continuar com a suspeita diagnóstica da chegada", afirmou o diretor. De acordo com ele, o procedimento adotado pelo hospital pode ser corrigido posteriormente pelas autoridades e que as mortes suspeitas não são incluídas nos números da Sesab. "
O que ele deveria ter tido era qual  percentual de  pacientes Covid e não Covid morriam e, destes, em quantos não havia ainda exames que afastassem a condição, sendo, portanto, colocado como suspeitos, até os exames serem liberados. Aí ele poderia comentar o impacto que isso teria sobre os números.
O estrago de comunicação, no entanto, já estava feito e ela continua circulando pelas redes sociais e estimulando as mais diversas teorias de conspiração ou servindo de pretexto para não adotarem isolameto.
Realmente, quem fala demais acaba dando bom dia a cavalo.

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