Um aplicativo desenvolvido no Parque Tecnológico da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ) já foi adotado por municípios de três estados
para monitorar casos de covid-19. Desenvolvido pela empresa Lemobs,
residente da incubadora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de
Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), o aplicativo Minha
Saúde foi recomendado pela Confederação Nacional dos Municípios.
Em Teresópolis, no Rio de Janeiro, o aplicativo fará parte das
estratégias da retomada das atividades econômicas. As empresas que
voltarem a funcionar na cidade deverão pedir que seus trabalhadores
instalem o aplicativo, que é capaz de registrar sintomas e fatores de
risco que ficam disponíveis para as secretarias municipais de Saúde.
Apesar de não substituir o diagnóstico médico, o aplicativo produz uma
autoavaliação que gera dados como sintomas mais preocupantes, alergias a
remédios e comorbidades. O aplicativo contém um mapa com unidades de
saúde e pode recomendar ao usuário que busque um desses serviços,
dependendo de sua avaliação.
Em Juazeiro do Norte, no Ceará, o aplicativo também foi indicado a
empresários pela prefeitura, que recomenda que os funcionários utilizem o
serviço para gerar dados de monitoramento sobre a situação da doença na
cidade. Oito cidades de Minas Gerais também decidiram adotar o
aplicativo desde maio.
Outra informação útil para as secretarias de Saúde é o
georreferenciamento, que permitirá identificar focos de contágio com o
rastreamento de onde uma pessoa com sintomas de covid-19 esteve.
Segundo a Lemobs, o aplicativo já foi instalado por usuários de 100
municípios, de 15 estados diferentes. Até 15 de junho, o número de
usuários chegava a 10 mil. (Agência Brasil)
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