
Fazem gato e sapato do consumidor, como se ele fosse dispensável para o negócio.
Tortura e deboche no Extra da Vasco
Fui testemunha, pois estava em uma das filas. Na loja do supermercado
Extra da Vasco da Gama, no final da tarde de anteontem, quarta-feira,
dia 22 de julho, gigantescas filas se formavam diante dos caixas que
funcionavam, enquanto diversos outros estavam fechados.
A torturante demora no atendimento gerou inúmeros protestos, mas,
como sempre, não apareceu gerente nem qualquer funcionário para
tranqüilizar o público e melhorar o atendimento daqueles que são a razão
de ser de qualquer comércio, os consumidores.
Seria interessante que os proprietários da rede tomassem conhecimento
desses fatos (se é que já não sabem e fazem vista grossa) – que
acontecem com muito mais freqüência do que podem imaginar – e exigissem
dos seus gerentes um mínimo de dignidade no trato com os clientes.
Ainda sobre os maus tratos (I)
Indignado com a situação – fiquei, como centenas de outros, cerca de
1h40 numa fila para passar uns poucos itens -, procurei o balcão de
atendimento e tentei falar com o gerente, mas uma funcionária informou
que ele já tinha “ido embora” (oxente!).
Disse ainda a funcionária que o problema de caixas fechados e mau
atendimento é decorrente de “muitas dispensas de funcionários”, que
estariam ocorrendo em todas as três lojas da rede em Salvador.
Ainda sobre os maus tratos (II)
Ora, então fechem as portas! O que não se pode admitir é que essas
empresas continuem faturando bilhões – bota bilhão nisso, pois os preços
estão nas nuvens – enquanto, em reduzindo seu pessoal, submetem o
consumidor brasileiro (que já vem sofrendo com altas taxas, desemprego
etc.) a mais esta tortura. Cabe uma ação do PROCON ou algo parecido,
urgente. Enquanto isso, procurem lojas que atendam bem, senhores!
Um problema insolúvel? (I)
Segue a interminável sequência de explosões de caixas eletrônicos e
mesmo agências bancárias inteiras, tanto em Salvador como,
principalmente, no despoliciado interior da Bahia. São mais de 130
casos, só este ano.
E de se perguntar: até quando as autoridades ficarão inertes diante
disso? Quando, de verdade, alguém decidirá tornar digna da nossa
Polícia, em termos de efetivo e equipamentos?
Um problema insolúvel? (II)
Em relação à Polícia, aliás, deixo aqui uma questão para o secretário
de Segurança Pública, que, aliás, mantido no cargo pelo governador Rui
Costa, conhece desde a época de Wagner esse problema: algum dia agiremos
com a inteligência policial para EVITAR tais assaltos? Por que ainda
não se fez isso de forma eficaz? Pois é...
Nenhum comentário:
Postar um comentário