Estudiosos
falam que existem muito mais espíritos na crosta terrestre do que humanos
encarnados em nosso planeta. Espíritos não têm nomes nem filiação porque eles
não são paridos. Se eles tivessem um nome, o sobrenome deveria ser alfanumérico
com uso obrigatório de identidade e cpf digital.
Existem muitos
costumes e tradições entre os humanos encarnados que é praticamente impossível
mudá-los.
O avanço
tecnológico que nos permite um deslocamento de um ponto a outro através de
recursos chamados transporte, é uma espécie de prática do que nos era comum
quando habitávamos a espiritualidade. O Celular ou a própria Internet usamos
como forma de comunicação à distância, uma habilidade perdida quando encarnamos
nesse planeta.
Se não dispuséssemos
dos recursos atuais, ficaria difícil nos deslocarmos de um lugar para outro usando
apenas as pernas. Sem o celular ou Internet não teríamos com praticar a
comunicação a distância.
Devemos
entender que, se nosso mundo não fosse preso às leis da física, não
precisaríamos de pernas, carros, aviões nem celulares. Talvez precisássemos de
outros recursos ou simplesmente não precisássemos de nada.
É justamente
por estarmos presos a essas limitações que nem conseguimos imaginar mundos ou
civilizações inteligentes fora dos nossos padrões materiais.
Para a maioria
dos humanos é praticamente impossível se imaginar algo fora das nossas leis
existenciais. Até nossos cientistas tentam associar a existência do universo
com nossos processos construtivos (Teoria do Big Bang).
As tradições religiosas
quase não conseguem conceber a idéia de que um anjo possa volitar sem possuir
asas. Nós carnais não conseguiríamos identificar uma pessoa se esta não tiver
um nome e uma aparência pessoal exclusiva.
O curioso é que
existem muitos seres no universo que suas aparências são como xérox um do
outro. Todos iguais e sem cédulas de identidade. Como seria a resposta a essa
pergunta: “Estou falando com quem?”
Para nós, isso
é complicado, mas para os animais, isso é o mesmo que “mamão com açúcar”. Fácil,
fácil.
Numa colônia de
pingüins, na época da reprodução, os pais conseguem andar por entre centenas de
filhotes e, no meio deles, cada um achar o seu filhote sem o auxílio de nenhuma
fitinha de identificação amarrada, não sei onde. Isso acontece com os pássaros,
formigas e todos os seres vivos com exceção dos humanos encarnados.
Já no mundo espiritual,
a identificação entre ambos é pela vibração. Lá não há necessidade de nomes, a
menos que haja um motivo de ordem terrena. Quando um espírito se apresenta com
um nome isso é mais para fortalecer nossa credibilidade em seu trabalho social.
Um exemplo
forte está na “linha afro”, onde as entidades são identificadas pela vibração
de suas linhagens e não exatamente pelo nome. O nome de um orixá representa
apenas a característica da sua vibração e é por isso existem vários oguns,
oxosses, omulus, nanãs, iemanjás, pretos velhos, oxuns, oxalás e os demais.
Muitas
linhagens espirituais usam nomes alemães, árabes ou de conterrâneos importantes
para executar trabalhos de assistência fraterna entre os encarnados.
Conrado Dantas
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