Os espíritas falam de
provações cármicas, mas também devemos lembrar que existem as provocações que
não têm nada a ver com carma.
Todo mundo, ao encarnar, traz
consigo, em seu DNA quântico, informações que podem ou não ser transformadas em
provações. Tudo isso vai depender da maneira que a pessoa interage com seus
companheiros de jornada. É aí que nasce a famosa linguagem do corpo.
Alguns terapeutas como Louise
Hay e Cristina Cairo deixam claro que nosso corpo conversa conosco, não com
palavras, mas com sintomas de funcionamento de alguns órgãos o que resultam nas
doenças conhecidas pela medicina. Esses mesmos terapeutas também falam que o
antídoto para se corrigir essas comunicações doentias, é o perdão.
Vamos começar nossas
explicações pelos elítrios. Tia Neiva, fundadora do “Vale do Amanhecer” uma das
maiores espíritas que pisou o solo brasileiro, nos traz uma explicação muito
interessante sobre uns tipos de obsessores chamados “elítrios”. Esses elítrios
não são desencarnados e sim energias vivas e inteligentes, configuradas desde
vidas passadas, para agir e alterar a existência do seu portador. Geralmente eles
se instalam no encarnado ainda em fase intra-uterina. Os encarnados que trazem
problemas mentais de nascimento, coincidentemente trazem um ou mais elítrios,
já bastante desenvolvido, no seu sistema nervoso central, simpático ou parassimpático.
No início esses elitrios não
são detectados facilmente por nenhum vidente, mas, a proporção que são alimentados,
eles começam a crescer e se tornam visíveis. Tia Neiva descreve um elítrio com o
formato de cabeça de macaco achatada, com as mãos e pés grudados na própria
cabeça. Eles se tornam visíveis para alguns videntes a partir do tamanho de uma
cabeça de alfinete.
Muitos elítrios não chegam a
se tornar visíveis porque seu portador não fornece o alimento que eles necessitam.
O elítrio se alimenta de uma espécie de geléia energética produzida entre nossos
corpos de energia astral e racional.
Os desentendimentos gerados
entre familiares e amigos, geralmente são provocados por não aceitarmos as suas
provações como forma de pagamento. Certos pagamentos ferem os sentimentos e a
honra alheia a ponto de tal desentendimento.
Uma pessoa ao discordar do pagamento
cármico do seu companheiro de existência fica magoado e isso é o suficiente
para seu cérebro e seus corpos energéticos produzirem essa tal geléia
energética que será o alimento de seus elítrios.
Um elítrio, a depender de seu
tamanho, sua remoção se torna bastante complicada e pode até comprometer a vida
do obsediado. Tia Neiva via em cada câncer um elítrio cabeça de macaco bastante
desenvolvido e enraizado no local afetado pela doença.
Um tratamento energético específico
tipo Reiki, Cura Prânica, Passe Cromático, etc, pode até removê-lo, mas se
nenhum desses tratamentos estiver associado ao perdão dos antepassados, o
resultado fica semelhante ao salvamento de um náufrago com corda de papel. É
aqui que se observa o valor de um Centro Espírita.
Sem uma boa produção de alimento
energético os elítrios definham e não conseguem alterar o DNA quântico do
encarnado.
Conrado Dantas
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