Sexta feira, 31 de julho, último dia do
mês e dia de Lua Cheia. A segunda Lua Cheia do mês, a tão falada Lua Azul. Não
se trata da Super Lua, que vem a ser a Lua Cheia que ocorre quando ela está no
ponto da órbita mais próximo da Terra, chamado de perigeu. Muito menos se trata
da Lua de Sangue, que é quando a Lua fica com uma cor alaranjada ou avermelhada
durante um eclipse lunar. Aliás, esse é um termo bem infeliz.
A expressão “Lua Azul” tem sido usada há
pelo menos 400 anos, mas não como sendo a segunda Lua Cheia do mês. Este
significado nasceu de um erro ocorrido em 1946 e se tornou popular nos últimos
20 anos. Ao longo da história recente da humanidade, esse termo tem sido usado
de diferentes formas. Olha só.
No século XVI dizer que a Lua era azul
significava exprimir algum tipo de exagero. Dizia-se: “fulano é tão desligado
que poderia falar que a Lua é azul!” Esse conceito levou a outra expressão que
indicava uma probabilidade bem remota de algo acontecer. Por exemplo, no século
XVIII, dizia-se: “eu pagarei minha dívida com você quando a Lua estiver azul!”
Apesar de parecer estranho, já houve
algumas vezes em que a Lua se tornou azul de fato. Em 1883, quando o vulcão
Krakatoa explodiu na Indonésia, a atmosfera ficou carregada por partículas de
poeira e cinzas vulcânicas que fizeram o pôr do Sol ficar esverdeado e deixaram
a Lua azul no mundo todo por quase dois anos! (Click aqui e saiba mais no G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário