
Ironicamente, é exatamente ali que funciona a sede da Ebal
Abandono e desdém na Cesta do Povo do Ogunjá
Os
pilares de ferro que sustentam a estrutura do teto estão visivelmente
corroídos pela ferrugem e o máximo que fazem é maquiar com pinturas; no
último dia 27, houve tiroteio dentro do mercado, e por pouco alguém não
foi vítima de bala perdida; a presença de sacizeiros e marginais em
geral é uma constante e, pelo visto, a segurança é meramente decorativa;
carros já foram roubados no espaço de lavagem e, de um modo geral, a
decadência é visível, com paredes mofadas, rebocos caindo etc.
O
impressionante é que esta situação lamentável acontece exatamente no
mercado onde funciona a sede da Ebal, empresa que DEVERIA estar
trabalhando para oferecer um mínimo de segurança e conforto para
frequentadores, consumidores em geral e donos de boxes, que chegam a
pagar até R$ 4 mil de aluguel mensal.
Mas
nada parece sensibilizar a direção da Ebal, se é que ela existe. Passa
da hora de as autoridades responsáveis investigarem a situação terrível
do local, fazendo jus aos salários que recebem, que não devem ser
pequenos.
E por falar no Ogunjá (I)
O
banco Bradesco, pelo visto, resolveu "colaborar" com a baderna reinante
no local. O caixa eletrônico está há pelo menos duas semanas sem
funcionar, com um aviso mambembe, feito com impressão em papel A4, onde
se lê: "Máquina em manutenção, favor procurar outro caixa."
Outro caixa? Aí é que vem o deboche, pois NÃO EXISTE outro caixa na área. Uma bagunça insuportável!
E por falar no Ogunjá (II)
A
bagunça que caracteriza a não administração da Ebal no mercado da Cesta
do Povo do Ogunjá conta ainda com vias totalmente destruídas na saída,
onde os automóveis são submetidos a tantos buracos que, não raro, sofrem
sérios danos na suspensão.
Bem,
as eleições vêm aí, para prefeito, e logo virão para governador. Duvido
que quem trabalha, tem boxes ou frequenta o local votará em quem está
hoje no poder. E farão muito bem.
A síndrome de Macunaíma (I)
Na
televisão, Romildo Valentino da Silva, 35 anos, nega peremptoriamente
aos repórteres de uma rede de TV que dirigia o veículo causador de um
sério acidente na zona Leste de São Paulo, na madrugada de ontem,
envolvendo quatro carros e deixando vários feridos m estado grave.
Minutos
antes, porém, ele havia dito à Polícia que tudo foi provocado porque
alguém bateu no fundo do seu carro, e daí ele teria perdido o controle.
A síndrome de Macunaíma (II)
Cinicamente, o sujeito disse à TV que estava "observando o acidente" e que nenhum dos carros lhe pertencia.
Eis aí a síntese do caráter nacional, a mentira deslavada e a falta de hombridade para assumir responsabilidade.
É por essas e outras que acho que estamos muitíssimos bem representados no Congresso Nacional e nas assembleias. Hum...
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