segunda-feira, 13 de junho de 2016

Hospital da Criança

O governo do estado e o deputado Neto insistem em dizer que a escolha em fazer este hospital foi a mais acertada. É um direito. Tenho, entretanto, a seguinte pergunta: se este era o Hospital mais necessário porque ele nunca funcionou com mais do que 40% de sua ocupação e conseguiu dar conta plenamente da demanda infantil - sabidamente a parcela menor da população - enquanto o Clériston funciona com taxas de ocupação de mais de 200%, apesar de toda contenção que se faz para impedir internamentos por lá? 

Fim de linha para Al Capone
         Chega ao escárnio, a chacota, a fedentina de esgoto, a situação da Câmara Federal. De um lado não consegue cassar o gangster-mor, Eduardo Cunha. Seus asseclas sugeriram pena mais branda, manobraram, e Bacelar (triste Bahia), propôs outro relatório. Enfim, tenta-se de tudo para manter seu mandato.  Por outro lado, a Câmara é presidida pelo ridículo Maranhão, mas seus pares não aceitam que ele comande a casa.  A que ponto chegamos: um presidente que não consegue sequer presidir uma sessão, sendo apenas decorativo. É o atestado de óbito da degradação institucional da Câmara dos Deputados.  Um circo intolerável. 

Tia Eron
         Com o voto decisivo para a cassação de Cunha a deputada desapareceu, não indo à sessão e gerando especulações de todo tipo. Certamente está a receber os agrados de Cunha e do governo e apostando que pode enfrentar a fúria da população se votar contra sua saída.  É um lucro que irá lhe custar muito caro. 

A voz rouca das ruas

          Ao que parece os políticos não estão ouvindo a mensagem das ruas.  Temer segue nomeando investigados e denunciados da Lava Jato; o Congresso não consegue afastar Renan e Cunha; e o governo, ao invés de reduzir gastos, aumenta.  A cumplicidade com a banda podre resulta da dependência para manter o impeachment, mas a população não aceita mais que a política siga o mesmo ritual criminoso habitual. É bom entender que não se fará mais política nos bastidores, sem a opinião da população, sem as redes sociais. Quem não entender ficará para trás.  

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