Há alguns
dias, as contas do Twitter e do Pinterest de Mark Zuckerberg foram hackeadas -
e a internet foi à loucura quando descobriu que elas tinham a mesma senha.
Todos rimos, produzimos uma torrente de memes... Mas agora a coisa ficou
séria. Na última quarta (8), um outro grupo de hackers - esses, com intenções mais
nobres - descobriu que os dados de mais de 32 milhões de usuários do Twitter
também tinham vazado. E mais: as contas estavam sendo vendidas na deep web.
Os hackers
"do bem" são de um grupo chamado Leaked
Source, que tem como objetivo encontrar dados hackeados. Eles são
uma espécie de justiceiros da internet: navegam pela web em busca de
informações roubadas e, com elas, alimentam um banco de dados do próprio Leaked
Source. A ideia é que os dados vazados fiquem concentrados em um só lugar, para
facilitar o resgate. Pelo site, também é possível começar um processo de limpeza dos seus dados da
internet.
Em poucos
meses de existência, os caras já levantaram uma base de 1.8 bilhão de dados,
vindos de sites como o LinkedIn e o Badoo, que estão disponíveis online sem que
seus donos façam a menor ideia disso. Do Twitter, o Leaked Source encontrarou
32.888.300 informações vazadas: nomes de usuário, emails, emails secundários e
senhas, que agora estão concentradas no site dos "justiceiros".
Em nota oficial, o responsável pela segurança do
Twitter, Michael Coates, explicou que os sistemas da empresa jamais foram
hackeados - as invasões teriam acontecido nos próprios computadores dos
usuários. Essa versão confirmada pelo Leaked Source. Eles afirmam que o
caminho dos ladrões indica um problema nos navegadores, e não na rede social.
Coates prometeu, ainda, trocar automaticamente todas as senhas que vazaram,
notificando os usuários da rede por email.
Para
descobrir se a sua conta foi invadida, é só entrar no site do Leaked e procurar pelas
suas informações. Se encontrar alguma coisa, não se desespere: comece o processo de remoção dos dados e mude
a sua senha para uma mais segura, que combine números e letras. Mas seja
criativo e não tenha preguiça - as senhas mais populares descobertas pelos
hackers eram "123456" (que aparece mais de 120 mil vezes) ou
"password" (que aparece 17 mil vezes). Aproveite, também, para ativar
a verificação de acesso do Twitter, uma opção de
segurança que, além de pedir seu nome de usuário e senha, também vai enviar um
código de verificação para o seu celular, via SMS - impondo mais uma barreira
entre você e os hackers. (Super Interessante)
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