Talvez por isso, cresci ouvindo a
ladainha deles e a história provando o contrário. Portugal, Espanha, Inglaterra,
França, entre outros, estavam entre os países que mais descobriram e
desbravaram terras, fundando colônias em todo o novo mundo. Com o passar do
tempo, estas colônias foram conquistando suas independências, de forma pacífica
ou não, algumas hoje são grandes potências independentes e aliadas dos seus
antigos colonizadores.
Com a queda da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, a chamada “União Soviética”, restou poucos países
comunistas n mundo, sendo os maiores expoentes a China e Cuba. É válido lembrar
que comunismo não é o mesmo que socialismo, porque embora tenham semelhanças, o
socialismo é capitalista. Contudo, todo estado socialista tende a ter um
governo ditatorial como no comunismo.
Mas, voltando ao tal “imperialismo”,
note-se que os países que poderiam ser chamados de “Impérios”, não existem mais.
Em 1960 a ONU promulgou uma Resolução onde se declara contra o colonialismo.
Hoje restam cerca de 60 colônias no mundo todo, a maioria concentrada no Caribe
e na Oceania. São ilhas, pequenos territórios, e há até países em que a
população simplesmente prefere continuar como colônia, como é o caso das
Falklands (Ilhas Malvinas), cuja população prefere continuar como colônia
inglesa, embora a Argentina reivindique soberania sobre as ilhas.
Aí algum espertinho vai dizer: Eles nos
colonizam por outros meios. Econômicos, políticos, religiosos e até mentalmente
impondo-nos sua cultura. Eu até concordo com isso. Mas analisemos a história: O
Japão saiu da 2ª Guerra Mundial arrasado. A Espanha saiu da ditadura Franquista
caindo aos pedaços. Quase todos os países saídos da extinta União Soviética,
ficaram também aos pedaços, ora envolvidos em guerras internas, ora lutando
para sair da miséria, e aqui e acolá vão se reerguendo, se reafirmando como
nação.
Ao fim da 2ª Guerra, os Estados Unidos
era talvez o único país capaz de socorrer os caídos (Olha os judeus aí gente!).
Emprestava dinheiro, os juros eram altos, e (adivinhem) só quem tinha
mercadoria para vender eram os ianques. Golpe baixo, né? Mas, fazer o que? Quem
precisa não pode regatear muito. Paga e não bufa. Então, muitos tomaram
empréstimos aos Estados Unidos. Os países sérios, cujas populações eram
instruídas e trabalhadoras, se reergueram, pagaram a dívida, e se transformaram
em grandes potências atuais. Mas, teve muitos que tomaram o dinheiro, não
pagaram, seus governantes enriqueceram e as populações foram escravizadas por
ditaduras, algumas durando até hoje.
Então, só os incompetentes, desonestos,
preguiçosos, covardes, ladrões, se deixam colonizar. Esses são presas fáceis
para o imperialismo, o comunismo, o socialismo ou qualquer outro “ismo” que
valha. As grandes potências da atualidade têm uma coisa em comum: Todas
investiram em Educação. Porque, quando um povo é educado, tem instrução, o
progresso, a riqueza e o poder são consequências.
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