domingo, 19 de junho de 2016

Sem educação não há solução

         
Há cerca de 50 anos os comunistas tupiniquins esbravejam, se esgoelam mesmo, contra o que chamam de “imperialismo americano”, sentimento este estendido à Inglaterra. Com o passar do tempo todas as nações que se desenvolveram, se tornaram potências bélicas e econômicas, também foram adicionadas ao “cardápio” comunista, que defendem a doutrina marxista como o melhor regime para se governar um país. Pode até ser, para vagabundos, oportunistas, preguiçosos e outros espécimes da escória da raça humana. Não gostam de trabalhar, querem ser servidos e não pagar pelo serviço, e colocam seus semelhantes como inferiores e escravos.
         Talvez por isso, cresci ouvindo a ladainha deles e a história provando o contrário. Portugal, Espanha, Inglaterra, França, entre outros, estavam entre os países que mais descobriram e desbravaram terras, fundando colônias em todo o novo mundo. Com o passar do tempo, estas colônias foram conquistando suas independências, de forma pacífica ou não, algumas hoje são grandes potências independentes e aliadas dos seus antigos colonizadores.
         Com a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a chamada “União Soviética”, restou poucos países comunistas n mundo, sendo os maiores expoentes a China e Cuba. É válido lembrar que comunismo não é o mesmo que socialismo, porque embora tenham semelhanças, o socialismo é capitalista. Contudo, todo estado socialista tende a ter um governo ditatorial como no comunismo.
         Mas, voltando ao tal “imperialismo”, note-se que os países que poderiam ser chamados de “Impérios”, não existem mais. Em 1960 a ONU promulgou uma Resolução onde se declara contra o colonialismo. Hoje restam cerca de 60 colônias no mundo todo, a maioria concentrada no Caribe e na Oceania. São ilhas, pequenos territórios, e há até países em que a população simplesmente prefere continuar como colônia, como é o caso das Falklands (Ilhas Malvinas), cuja população prefere continuar como colônia inglesa, embora a Argentina reivindique soberania sobre as ilhas.
         Aí algum espertinho vai dizer: Eles nos colonizam por outros meios. Econômicos, políticos, religiosos e até mentalmente impondo-nos sua cultura. Eu até concordo com isso. Mas analisemos a história: O Japão saiu da 2ª Guerra Mundial arrasado. A Espanha saiu da ditadura Franquista caindo aos pedaços. Quase todos os países saídos da extinta União Soviética, ficaram também aos pedaços, ora envolvidos em guerras internas, ora lutando para sair da miséria, e aqui e acolá vão se reerguendo, se reafirmando como nação.
         Ao fim da 2ª Guerra, os Estados Unidos era talvez o único país capaz de socorrer os caídos (Olha os judeus aí gente!). Emprestava dinheiro, os juros eram altos, e (adivinhem) só quem tinha mercadoria para vender eram os ianques. Golpe baixo, né? Mas, fazer o que? Quem precisa não pode regatear muito. Paga e não bufa. Então, muitos tomaram empréstimos aos Estados Unidos. Os países sérios, cujas populações eram instruídas e trabalhadoras, se reergueram, pagaram a dívida, e se transformaram em grandes potências atuais. Mas, teve muitos que tomaram o dinheiro, não pagaram, seus governantes enriqueceram e as populações foram escravizadas por ditaduras, algumas durando até hoje.

         Então, só os incompetentes, desonestos, preguiçosos, covardes, ladrões, se deixam colonizar. Esses são presas fáceis para o imperialismo, o comunismo, o socialismo ou qualquer outro “ismo” que valha. As grandes potências da atualidade têm uma coisa em comum: Todas investiram em Educação. Porque, quando um povo é educado, tem instrução, o progresso, a riqueza e o poder são consequências.

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