quarta-feira, 15 de junho de 2016

Pra frente Brasil!

     
Há 20 ANOS os moradores de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, aguardavam pela construção de uma ponte que liga dois bairros, Sem ela, eles precisavam andar cerca de 2Km pra contornar o rio e chegar ao outro lado. Com a ponte, pouco mais de 20 METROS. A prefeitura tinha feito um orçamento de que a construção da ponte custaria em torno de R$ 2 MILHÕES, o que inviabilizava o projeto, já que não teriam dinheiro pra isso. Cansados de esperar, os próprios moradores se reuniram e construíram a ponte por conta própria, investindo um pouco menos de R$ 5 MIL, e 8 DIAS de trabalho. Em Copacabana, onde há uma praça com uma estátua de bronze, de Carlos Drumond de Andrade sentado num banco, a Prefeitura disse que gastaria R$ 25 MIL para restaurar. Um morador, munido de estopa e polidor de metais, em duas horas limpou a estátua, que estava perfeita, carecendo apenas de polimento e não restauração. Viva a iniciativa popular! É como eu digo: Quando a gente quer, a gente faz. E sai bem mais em conta. Nem favor a gente fica devendo.

Tudo por dinheiro
         A batalha pela audiência e pelo dinheiro que ela traz, tirou dos donos de emissoras de rádio o cuidado com a informação e com o bem falar da língua portuguesa. É por essas e outras que eu tenho que ouvir um locutor dizer no rádio que um casal poderia ter um varão ou uma “varoa”. Tá difícil.
P.S. Sei que vai aparecer alguém para dizer que “varoa” tá certo, pois “tá na Bíblia”. Na Bíblia que algum ignorante idiota editou. Mas, querem o que. Num país onde se aceita chamar uma anta de “presidenta” tudo pode acontecer.

Vamos parar com a frescura
         Alguém que atira contra policiais e é morto por eles que atiram de volta, inclusive registrado em câmeras de segurança, não é uma criança inocente. É um bandido, um assaltante, um assassino. Vamos parar de culpar os policiais por atirar em bandidos. Eles são pagos para isso (e muito mal pagos). É o trabalho deles. Querem culpar alguém? Culpem os pais. Perguntem a eles porque os filhos não estavam na escola? Perguntem também aos políticos e sociólogos porque eles não estavam trabalhando, e sim vagabundando? Em toda campanha eleitoral eu ouço políticos falando em Educação em tempo integral, mas, passadas as eleições eles “esquecem”. Educação em tempo integral, no Brasil, é como o Trem Bala entre Rio e São Paulo, que Dilma afirmou que estaria funcionando antes da Copa do Mundo de 2014.

Jacarés
         Leio uma matéria dando conta de que um jacaré arrastou uma criança de dois anos para dentro de um lago em Orlando, na Flórida, o estado americano onde, creio eu, se encontra a maior concentração de jacarés daquele país. Portanto, as pessoas de lá, já estão habituadas a conviver com estes bichos e sabem que eles são perigosos para crianças e pequenos animais domésticos, embora dificilmente ataquem, pois vivem em seus habitats naturais devidamente preservados, onde há abundância de alimentos (presas). Assim é que, em 48 anos foram registrados apenas cerca de 20 incidentes com jacarés. Estou falando disso porque me lembrei que aqui em Feira de Santana, ecologistas de araque, associados a autoridades ambientalistas (também de araque), fizeram barulho festejando a “limpeza” da Lagoa Grande e pela manutenção dos seus jacarés. Tenho pedido notícias sobre os bichos e ninguém me dá. Parece que sumiram. A última notícia que tive (não confirmada) foi de que viraram tira gosto em botecos. Mas eu disse. Eu não disse?

Barbas de molho
         É muito cedo para festejar a cassação de Cunha, bem como a ida dos processos de Lula para Curitiba. Esses demônios têm manhas de sete jegues.

"A República do Mangue"
O jornalista Jorge Magalhães lançará na sexta-feira, 17, no Mercado de Arte Popular, seu romance de estreia, "A República do Mangue", coleção "Viagens na Ficção", da Chiado Editora, de Portugal. O lançamento se dará em noite cultural que inclui lançamentos do programa de comemoração do Sesquicentenário da Sociedade Filarmônica 25 de Março, de coletânea de DVDs "Fragmentos da História de Feira de Santana - Volume 8", e relançamento de livros como "Reminiscências de Feira de Santana" e "Eme Portugal: O Mito Social Feirense", ambos de José Brandão, "cinema demais", de Dimas Oliveira, "A História do Fluminense", de Adilson Simas, e "Feira de Sant'Ana: Histórias e Estórias de Feira de Santana", coletânea do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS).

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Por hoje é só que agora eu vou ali levar um papo de jacaré com um ecologista de verdade

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