
Criei este termo, propositalmente pejorativo, para designar o que
muitos chamam de “marketing político”, mas que, diante da arrasadora
quantidade de mentiras que ele proporciona, desmoralizou-se. E agora,
mais que nunca, pois a avassaladora quantidade de provas contra
políticos ladrões de TODOS os partidos, levou ao ridículo os desmentidos
em uníssono, repetidos como uma ladainha. Que fiquem atentos os
marqueteiros: as velhas fórmulas foram, definitivamente, para o lixo.
Sem querer discutir filosoficamente o que pode ter representado o
”sheriff” nos EUA do velho Oeste, o cerne da questão é que a LEI vencia,
em nossas brincadeiras. Hoje, em qualquer lan house, crianças brincam
nos games e vibram a cada policial que matam. Inverteram-se os papéis.
Uma infelicidade para um mundo onde os pais que têm recursos não possuem
mais tempo para dedicar-se aos filhos, e os pais miseráveis, no mais
das vezes, estão no limiar do envolvimento com o crime, ou simplesmente
ignoram o que seus filhos, às vezes gerados até quase uma dezena, fazem
da vida, desde cedo.
É por essas e outras que presenciamos – e presenciaremos cada vez mais –
situações dramáticas como a do garoto de dez anos fuzilado pela PM em
São Paulo, após roubar um carro com um comparsa de onze anos.
Ora,ora. Um sujeito que defende Cunha condenando manobras! Era só o que faltava...
De uma coisa tenho certeza: na minha conta é que não estão. Hehehe...
Pergunto, agora, onde estão aqueles que dizem defender as crianças. Não
querem que elas trabalhem, não querem que assuma responsabilidade
criminal, mas fazem vista grossa diante do infanticídio. Quanta
hipocrisia!
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a
real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
No tempo em que éramos crianças, éramos crianças. E tão somente isso...
Quando eu tinha por volta de 10, ou 12 anos, brincava muito de
caubói. Minha mãe me presentava com revólveres de brinquedo da Estrela,
devidamente municiados com espoletas. Juntos convizinhos amigos,
criávamos situações de conflito e sempre quem vencia era a lei, o xerife
clássico.
Espantoso cinismo, meus caros!
Em meio a todo esse imbróglio envolvendo o mafioso Eduardo Cunha,
consegui ficar espantado. Foi quando, dias atrás, o advogado deste
cidadão bradou, com aquela cara de quem quer fazer crer que está
“falando sério”, que não admitiria MANOBRAS.
A bem da verdade...
Inspirado em Ricardo Boechat, gostaria de saber o seguinte: se Aécio,
Cunha, Renan, Dilma, Sarney, Collor, Lula et caterva estão, todos,
sendo vítimas de uma complô de mentiras para arrasar com suas ”ótimas”
reputações, para onde foram as centenas de milhões roubados da
Petrobras?
Ainda sobre o infanticídio (I)
Longe de mim, claro, querer culpar a vítima. Mas a degradação total
da chamada educação doméstica, aliada à miséria absoluta que invade cada
vez mais lares neste País – ao contrário do que apregoam, ou
apregoavam, os populistas -, está destruindo não só a nossa juventude,
que morre como moscas sob balas da Polícia e dos bandidos, como também
começa a dizimar as crianças. Isto, senhores, definitivamente NÃO É uma
nação.
Ainda sobre o infanticídio (II)
Os policiais, no caso de São Paulo, torturaram psicologicamente e
agrediram fisicamente a criança sobrevivente, para gerar um depoimento
esdrúxulo, diante do fato consumado de terem tirado a vida de uma
criança.
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