A Prefeitura de Feira de Santana vai dar
continuidade neste fim de semana, sábado e domingo, às ações
restritivas de funcionamento do comércio e outras medidas visando
combater a disseminação do coronavírus em bairros da cidade onde são
mais preocupantes os índices de infecção.
Depois de intervenções realizadas nos
bairros Tomba e Sim, avenida Artemia Pires e distrito Jaíba, a
força-tarefa chega ao Campo Limpo, George Américo, Morada das Árvores e
condomínios Asa Branca 1, 2, 3, 4 e 5 do programa Minha Casa Minha
Vida.
Como aconteceu nos primeiros locais a
receber esta operação, também desta vez haverá a suspensão de
praticamente todas as atividades econômicas das áreas visitadas. O
George Américo, por exemplo, não terá a sua tradicional feira livre.
O comércio ambulante que acontece nesses
bairros, todas as lojas (mesmo supermercados, mercearias e outros
estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios) estarão de
portas fechadas nesse período. Apenas será permitido o funcionamento das
farmácias.
Haverá barreira sanitária nesses locais
no sábado e domingo. A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) fará a
inspeção contra possíveis irregularidades por parte das empresas,
principalmente impedir a desobediência às normas das autoridades de
saúde do município. Equipes da Vigilância Epidemiológica e de Endemias e
estarão distribuindo máscaras, e outros itens de proteção contra a
Covid.
Os condomínios residenciais Asa Branca
1, 2, 3, 4 e 5 vão receber o trabalho de desinfecção e ações de saúde
em suas áreas comuns de circulação no sábado. Domingo vai ser
desinfectado o galpão onde acontece a feira livre do George Américo.
Na tarde desta quarta-feira, aconteceu
uma reunião entre as diversas secretarias municipais e órgãos não
governamentais envolvidos na força-tarefa contra o coronavírus, para
definir as estratégias a serem adotadas nesta operação. O secretário de
Desenvolvimento Econômico do Município, Antonio Carlos Borges, diz que
conta com a consciência dos comerciantes e vendedoras ambulantes desses
bairros. "Precisam colaborar agora, para que não seja necessário
enfrentar medidas mais drásticas adiante".
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