A saída da Cesta do Povo do Ogunjá está de tal forma esburacada e
cheia de alagamentos que somente um 4x4 trafega ali com eficiência.
Aliás, o local é cronicamente inviável há muito tempo, e ninguém dá
jeito. E olha que e um trechinho de pouco mais de 80 metros! Muitos
motoristas optam por sair na contramão, mas, aí, a prefeitura está
presente...Com a Transalvador, para multar. Até parece armadilha.
Menor, dos males, o maior
Hipocrisia no Congresso premia menor infrator
Tenho visto os debates sobre o projeto de redução da maioridade
penal. Os que são contra essa medida têm argumentos no mínimo
demagógicos. Falam que o que vai impedir menores de entrar no crime “é a
educação”, ou “a família”, e alegam com o sistema penitenciário
brasileiro não comporta pessoas que ainda estariam em formação.
Vejamos: a educação, principalmente a pública, é um desastre claro,
com professores mal pagos e mal formados e alunos cada vez mais
agressivos, inclusive e principalmente por se acharem impunes pelo fato
de serem menores. A família, hoje, no Brasil, só existe em raros
exemplos, quase nostálgicos. A maioria não está nem aí para os filhos,
quando não os leva para praticar assaltos e furtos juntos. E o sistema
prisional brasileiro sempre foi medieval, e agora está ainda pior, se é
que isso é possível. Então, esses que têm “peninha” dos menores que
matam e assaltam, deveriam ter se preocupado muito antes com a educação
pública e o sistema prisional, tornando-os dignos de seres humanos. E
olha que muitos dos que argumentam contra estão lá em Brasília há muito,
muito tempo.
O país da baderna (I)
Várias denúncias contra policiais militares, no Rio de Janeiro, que
sabotam as câmeras instaladas nas viaturas, inclusive desviando o foco
das lentes, para ocultar arbitrariedades.
Uma dezena deles está em “prisão administrativa” (que nada mais é do
que sair das ruas e ficar em trabalho interno) e tudo, podem crer, vai
acabar aí.
Somos realmente um país especializado em transgredir leis. Ufa!
O país da baderna (II)
Sabotar tacógrafos também é outra atitude típica de motoristas de ônibus e caminhões que querem esconder seus mal feitos.
Na verdade, acho que falta caráter neste país para levar as pessoas a
se responsabilizarem pelos seus erros. E como grassa a impunidade...
Ostentação provinciana (I)
Estava um dia desses comprando algumas coisas numa loja de
conveniência de posto próximo à minha casa, quando, de repente, entra
uma verdadeira tropa de choque da empresa de segurança Transegur, todos
portanto ostensivamente armas como pistolas e escopetas. Eram pelo menos
seis homens, de cara feia, “invadindo” a loja, que estava cheia no
momento. A pergunta que não quer calar é: se alguém tentasse assaltar o
local para levar os malotes de dinheiro com o qual eles iam reabastecer
um caixa eletrônico, haveria tiroteio? Quantos inocentes morreriam em
nome de uma grana que tem seguro?
Ostentação provinciana (II)
Não sou oligofrênico e sei que o transporte de valores necessita de
segurança. Mas ostentar daquela forma as armas é algo diferente,
agressivo, provinciano.
O mesmo, aliás, que fazem alguns policiais militares quando vão
almoçar, por exemplo, numa churrascaria da orla: entram com
metralhadoras, fuzis, pistolas, tudo em punho. Vade retro!
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