Nos contam alguns espíritos e
também alguns encarnados que fazem “viagem astral” que, fora do nosso mundo
material, a ideoplastia é bastante praticada por qualquer um.
Se um desencarnado mentalizar uma maçã, um relógio ou um
belo chapéu, imediatamente estes lhes serão criados. As pessoas que fazem
viagem astral também podem “plasmar objetos” e praticar a ideoplastia.
Plasmar é copiar algo enquanto
a ideoplastia é dar forma a um pensamento.
Se qualquer um desencarnado pode
praticar essa técnica, porque nós encarnados também não podemos fazer a mesma
coisa? A verdade é que fazemos isso constantemente e nem percebemos.
Como o nosso plano material não
é muito favorável a essa prática, o máximo que conseguimos é geral uma boa quantidade
de larvas astrais em nossa volta.
Larvas astrais são as formas-pensamento
bastante conhecidas dos espíritas.
No nosso plano físico, criamos
larvas astrais a todo instante e, a depender do nosso estado emocional ou racional,
produziremos algumas coisinhas sem forma, andantes e que começam a rastejar
pela nossa aura. Se forem alimentadas pelo seu dono elas crescem, se emancipam
e se transformam em íncubos, súcubos, fantasmas, eguns, etc.
Uma pessoa, durante uma guerra
de palavras com outra, cria algumas formas-pensamento com as características do
momento e estas se grudam em sua própria aura. É por isso que fica difícil se
descrever a aparência dessas coisinhas nojentas.
Também existem as formas
ideoplásticas coletivas muito semelhantes às “tattwas”, espécie de egrégoras
geradas espontaneamente pela própria natureza.
Várias pessoas com medo de
algo ou imaginando um personagem fictício tipo a mula sem cabeça, o saci pererê,
um indiozinho, um Et da floresta ou até mesmo as sete almas bondosas, imediatamente
elas lhes dão vida no plano astral e, mesmo sem estar materializadas, começam a
interagir entre os encarnados.
Enquanto algumas formas
ideoplásticas se alimentam de pequeninas formas-pensamento gosmentas que estão
grudadas na aura de quem as criou, outras se alimentam dos fluidos produzidos em
oferendas tipo; comidas, velas, flores, orações e pedidos, etc.
Em toda oferenda há uma
conexão mental e esta produz um certo fluido energético que, na realidade, é um
alimento bastante apreciado pelas entidades criadas coletivamente e não importa
por quem.
As larvas astrais atraem os
predadores que apreciam esse alimento e ainda induzem o portador a produzir
mais larvas astrais.
O ruim desse problema é que as
entidades que se alimentam das larvas que estão grudadas na aura vão permanecer
juntas à sua fonte de alimento e só sairão de lá se a produção de larvas
astrais se acabar ou se essa pessoa fizer uma limpeza energética. Pode ser um Reiki,
Johei, Passe cromático ou simplesmente limpeza de aura, mas tem que ser
diariamente. Caso contrário, só aquela reforma íntima cantada em prosa e verso
pelos kardecistas, pode amenizar o problema.
Conrado Dantas
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