Em agosto do ano passado, logo após o fim
da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff comentou o atraso em várias das
obras de infraestrutura planejadas para o evento, dizendo que muitas delas
estavam em andamento e que "todos esses investimentos ficarão prontos para
os brasileiros."
Passados quase um ano do torneio, metade
do "legado" previsto ainda não foi entregue, como mostra um
levantamento feito pela BBC Brasil.
Das
44 obras de mobilidade urbana que deveriam ser entregues para o Mundial, 20 não
ficaram prontas.
Essas obras estão elencadas na versão
consolidada da Matriz de Responsabilidades, divulgada pelo Ministério do
Esporte em julho do ano passado.
O
documento estabelece quem é responsável pela liberação de recursos e pela
execução de todas as obras previstas para a Copa.
Desde o primeiro documento - que continha
82 obras (desde estádios, reformas em portos e aeroportos até projetos de
mobilidade) – foram feitas atualizações, com alguns projetos saindo da Matriz
por não terem um cronograma possível de ser cumprido até a Copa.
Sobraram 44 obras de mobilidade na última
versão apresentada, e os casos que chamam mais atenção são Cuiabá, Fortaleza e
Recife. As duas primeiras não concluíram, até hoje, nenhum dos projetos de
mobilidade prometidos para o Mundial – eram três em Cuiabá e seis em Fortaleza. (BBCBrasil)
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