sexta-feira, 5 de junho de 2015

O Meio Ambiente e a Sustentabilidade

Nunca se falou tanto em meio ambiente, biodiversidade e sustentabilidade como nos dias atuais. Hoje, os seres humanos começam a entender que o meio ambiente deixou de ser apenas um elemento a ser explorado vorazmente, e passou a ser visto como elemento indispensável à sobrevivência de nossa espécie e que, por isso mesmo, deve ser conservado e mantido a todo custo.
A todo momento a mídia chama a atenção para que tomemos consciência de que somos responsáveis pela degradação do planeta. As graves alterações climáticas, secas devastadoras onde nunca aconteciam; enchentes em áreas de secas tradicionais, invernos rigorosos onde nunca haviam sido sentidos; Crises no fornecimento de água devido à falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação de que se não fizermos nada para mudar essa realidade, o planeta será alterado de tal maneira que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Um bom começo é nos tornar uma pessoa sustentável. Ou seja: estar constantemente provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só para o momento presente, mas visando o futuro. Notícias dão conta de que cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão é praticamente unânime. Políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade, projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a ideia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Educar
Mas, isso só não basta. Junto as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta, bem como para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações, como jogar um simples papel na rua. É preciso educar as famílias e pode-se começar ensinando as crianças nas escolas, pois elas são multiplicadoras. Farão o papel inverso ensinando seus familiares a terem bons hábitos.
Destinar corretamente os resíduos domésticos, a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família. Reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis, os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.
Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos, assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Sustentabilidade
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las, garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz para calcular essas emissões? Basta calcular a energia elétrica consumida pela família, o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de bem-estar social para sua própria comunidade.
Manter as bases da economia e o estilo de vida das populações urbanas nos níveis atuais, onde o consumismo desenfreado e o descarte de grandes quantidades de materiais tóxicos e lixo é praticamente a ordem reinante e a lógica por trás de quaisquer ações humanas. Cedo ou tarde, os impactos desse modo de vida se tornarão irreversíveis e populações inteiras sentirão a mão pesada da natureza sobre suas vidas.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará, gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas, estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma e para as gerações futuras.

*Com informações do site Ecologia Urbana.


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