A falta de liderança de Dilma e de articuladores eficazes do governo gerou uma
reforma inútil em que mudança nenhuma foi feita. O país precisa de estabilidade
política e não da carnificina que está sendo vivida no Congresso. É um governo
extinto, antes de um ano de mandato.
Efeito FIFA
Assim
como Mário Negromonte, no TCM, Aroldo Cedraz, não pode ficar no TCU, depois das
denúncias de tráfico de influencia do seu filho Thiago Cedraz e das citações na
Lava Jato.
Geilson, Colbert e
a fila
Ao que parece não é só nas lotéricas,
bancos e rede de saúde que as filas andam causando problemas. O pega pra
capar ameaça acontecer, também, na longínqua sucessão de Ronaldo. A
organização da sequencia preferencial na fila anda dando mais dor de
cabeça que a ordem de desfile dos trios elétricos na Micareta, pois vários
liderados políticos andam puxando brasa para sua sardinha.
Colbert sinaliza que o peso histórico do
nome e sua adesão lhe coloca como candidato natural; Geilson, sensível, que
deixou de aderir ao governo do estado para permanecer fiel a Ronaldo soltou o
verbo dizendo que chegou primeiro, naturalmente querendo marcar espaço. Até
porque, ficou meio ressabiado com a chegada de Sérgio Carneiro para compor o
grupo, apesar dele dizer que não é candidato a nada e nem quer atrapalhar
ninguém, conversa que Geilson parece não ter botado fé, certamente lembrando
que política é como nuvem, já dizia Magalhaes Pinto: você olha e ela
está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.
Correndo por fora há outros
pretendentes a subir ao altar com a noiva cobiçada que é a PMFS. Evidente
que tudo há de passar pela indicação do vice na prevísivel candidatura de
Ronaldo e a duração dos mandatos, ainda indefinido, com a patética
reforma política realizada no Congresso, até o momento.
Seja como for, Ronaldo, deve começar
a preparar o ofurô e os panos quentes para acalmar os animos dos pretendentes.
De qualquer modo a situação em 2016 vai gerar uma disputa
acirrada, com pressão psicológica, desinformação e promessa de dote. Resta
saber se haverá rugidos de leão ou miados de gatinhos.
Organizem as macas
Hospital público deveria assumir que as
macas são leitos e deixar de hipocrisia de fingir que não são. Organiza, numera
as macas, fixa as posições, assim reduziria a chance de erro de prescrição e de
uso de medicamentos.
Solução
emergencial
Diante
da crise econômica com o governo federal e estadual quebrados - aqui
pelos desmandos administrativos da era Wagner e pela campanha eleitoral -,
difícil crer que o novo HGCA seja construído no curto prazo que necessitamos.
A
situação desesperadora vivida pelos pacientes que necessitam de internamento
não pode esperar. Então, acho que seria sensato o governo fazer um plano
emergencial para o HGCA, ampliando seus leitos, reformando a Emergência, melhorando
sua resolutividade, para lhe dar alguma sobrevida e amenizar o sofrimento do
feirense.
Publicado no Tribuna Feirense
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