sexta-feira, 12 de junho de 2015

Reforma Política

A falta de liderança de Dilma e de articuladores eficazes do governo gerou uma reforma inútil em que mudança nenhuma foi feita. O país precisa de estabilidade política e não da carnificina que está sendo vivida no Congresso. É um governo extinto, antes de um ano de mandato. 

Efeito FIFA
Assim como Mário Negromonte, no TCM, Aroldo Cedraz, não pode ficar no TCU, depois das denúncias de tráfico de influencia do seu filho Thiago Cedraz e das citações na Lava Jato. 

Geilson, Colbert e a fila
Ao que parece não é só nas lotéricas, bancos e rede de saúde que as filas andam causando problemas. O pega pra capar ameaça acontecer, também, na longínqua sucessão de Ronaldo.  A organização da sequencia preferencial na fila anda dando mais dor de cabeça que a ordem de desfile dos trios elétricos na Micareta, pois vários liderados políticos andam puxando brasa para sua sardinha.
Colbert sinaliza que o peso histórico do nome e sua adesão lhe coloca como candidato natural; Geilson, sensível, que deixou de aderir ao governo do estado para permanecer fiel a Ronaldo soltou o verbo dizendo que chegou primeiro, naturalmente querendo marcar espaço. Até porque, ficou meio ressabiado com a chegada de Sérgio Carneiro para compor o grupo, apesar dele  dizer que não é  candidato a nada e nem quer  atrapalhar ninguém, conversa que Geilson parece não ter botado fé, certamente lembrando que  política é como nuvem, já dizia Magalhaes Pinto: você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.
 Correndo por fora há outros pretendentes a subir ao altar com a  noiva cobiçada que é a PMFS. Evidente que tudo  há de passar pela indicação do vice na prevísivel candidatura de Ronaldo e a duração dos mandatos, ainda indefinido,  com a patética reforma política realizada no Congresso, até o momento.
            Seja como for, Ronaldo, deve começar a preparar o ofurô e os panos quentes para acalmar os animos dos pretendentes. De qualquer modo  a situação em 2016 vai gerar  uma disputa acirrada, com pressão psicológica, desinformação e promessa de dote. Resta saber se haverá rugidos de leão ou miados de gatinhos.

Organizem as macas
Hospital público deveria assumir que as macas são leitos e deixar de hipocrisia de fingir que não são. Organiza, numera as macas, fixa as posições, assim reduziria a chance de erro de prescrição e de uso de medicamentos. 

Solução emergencial
Diante da crise econômica com o governo federal  e estadual quebrados - aqui pelos desmandos administrativos da era Wagner e pela campanha eleitoral -, difícil crer que o novo HGCA seja construído no curto prazo que necessitamos.
A situação desesperadora vivida pelos pacientes que necessitam de internamento não pode esperar. Então, acho que seria sensato o governo fazer um plano emergencial para o HGCA, ampliando seus leitos, reformando a Emergência, melhorando sua resolutividade, para lhe dar alguma sobrevida e amenizar o sofrimento do feirense.

Publicado no Tribuna Feirense


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