quarta-feira, 10 de junho de 2015

Plano Municipal de Cultura é prioridade para o Governo

Representantes dos diversos segmentos culturais e membros do Conselho Municipal de Cultura, reuniram-se na terça-feira (9) em mais uma reunião ordinária.  O encontro foi presidido pelo secretário de Cultura do município, Rafael Cordeiro. Um dos pontos principais da reunião foi o Plano Municipal de Cultura, cuja implantação é aguardada com muita expectativa pelos meios culturais locais.  O tema foi amplamente discutido e as suas ações valerão para os próximos dez anos.
Hoje à noite vai acontecer mais uma reunião com a participação dos conselheiros, que, conjuntamente com a Secel, farão a leitura final do texto e assinarão o documento, aprovando-o. Em seguida, o documento vai ser enviado à Procuradoria Geral do Município – toda iniciativa do Executivo deve passar pela PGR. Depois, o documento vai ser apreciado pela Câmara Municipal.
Ficou acertado que José Ronaldo de Carvalho vai receber os conselheiros, em audiência a ser marcada. Neste encontro o prefeito vai manifestar que o Plano é prioridade do governo. Rafael Cordeiro disse que saiu do encontro convicto de um "bom entendimento" com as representações culturais. O Plano é uma ferramenta que vai planejar a cultura local, bem como otimizar os recursos disponíveis.

Fórum permanente
Há cerca de uma semana, ativistas culturais de Feira de Santana criaram um fórum permanente nas redes sociais para pressionar a prefeitura a encaminhar o quanto antes, para a Câmara de Vereadores, o Plano Municipal de Cultura, elaborado desde novembro de 2014, mas que até o momento não passou pela apreciação da Casa.
O radialista Elsimar Pondé, que faz parte do fórum permanente, afirmou que
o plano define uma série de metas e diretrizes para o dia a dia da cultura em Feira de Santana, a exemplo de atividades culturais e políticas de editais, algo que só pode funcionar com planejamento e gestão. “Por exemplo, como é que se dá o processo de contratação de artistas durante a micareta de feira? Além disso, infelizmente a Secretaria de Cultura está funcionando mais como uma produtora de eventos. E políticas públicas para fomentar, para valorizar e difundir as atividades artísticas na cidade não é uma realidade em Feira”, opinou.
Ainda de acordo com o radialista, a campanha lançada há uma semana já conquistou a adesão de vários membros da comunidade artística e pessoas que acompanham o dia a dia dos eventos. “Sem o plano, a inserção de Feira de Santana na política cultural que já está consolidada no estado fica comprometida, bem como a obtenção de recursos para financiar ações culturais”. (Com informações da Secom e Acorda Cidade)



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