Representantes dos diversos segmentos
culturais e membros do Conselho Municipal de Cultura, reuniram-se na terça-feira
(9) em mais uma reunião ordinária. O encontro foi presidido pelo
secretário de Cultura do município, Rafael Cordeiro. Um dos pontos principais
da reunião foi o Plano Municipal de Cultura, cuja implantação é aguardada com
muita expectativa pelos meios culturais locais. O tema foi amplamente
discutido e as suas ações valerão para os próximos dez anos.
Hoje à noite vai acontecer mais uma
reunião com a participação dos conselheiros, que, conjuntamente com a Secel,
farão a leitura final do texto e assinarão o documento, aprovando-o. Em
seguida, o documento vai ser enviado à Procuradoria Geral do Município – toda
iniciativa do Executivo deve passar pela PGR. Depois, o documento vai ser
apreciado pela Câmara Municipal.
Ficou acertado que José Ronaldo de
Carvalho vai receber os conselheiros, em audiência a ser marcada. Neste
encontro o prefeito vai manifestar que o Plano é prioridade do governo. Rafael
Cordeiro disse que saiu do encontro convicto de um "bom entendimento"
com as representações culturais. O Plano é uma ferramenta que vai planejar a
cultura local, bem como otimizar os recursos disponíveis.
Fórum permanente
Há cerca de uma semana, ativistas
culturais de Feira de Santana criaram um fórum permanente nas redes sociais para pressionar a
prefeitura a encaminhar o quanto antes, para a Câmara de Vereadores, o Plano
Municipal de Cultura, elaborado desde novembro de 2014, mas que até o momento
não passou pela apreciação da Casa.
O radialista Elsimar Pondé, que faz parte
do fórum permanente, afirmou que
o
plano define uma série de metas e diretrizes para o dia a dia da cultura em
Feira de Santana, a exemplo de atividades culturais e políticas de editais,
algo que só pode funcionar com planejamento e gestão. “Por exemplo, como é que
se dá o processo de contratação de artistas durante a micareta de feira? Além
disso, infelizmente a Secretaria de Cultura está funcionando mais como uma
produtora de eventos. E políticas públicas para fomentar, para valorizar e
difundir as atividades artísticas na cidade não é uma realidade em Feira”,
opinou.
Ainda de acordo com o radialista, a
campanha lançada há uma semana já conquistou a adesão de vários membros da
comunidade artística e pessoas que acompanham o dia a dia dos eventos. “Sem o
plano, a inserção de Feira de Santana na política cultural que já está
consolidada no estado fica comprometida, bem como a obtenção de recursos para
financiar ações culturais”. (Com informações da Secom e Acorda Cidade)
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