
O caos no trânsito é intransponível. O resto é puro papo demagógico
Não funcionou, mais uma vez, o esquema de trânsito
Passei apenas uma vez por lá – felizmente – e de táxi, mas foi o suficiente para constatar, no domingo, que as prioridades estabelecidas pela Transalvador no acesso à Barra, via Centenário (claro), de nada adiantaram.
No corredor destinado exclusivamente a táxis e ônibus, o trânsito estava extremamente lento, irritante mesmo, enquanto, do lado, dezenas de veículos com placas, inclusive, de outros estados, transitavam fluentemente, indicando que, embora não fossem moradores, como previa a norma, tinha liberdade para trafegar sem problemas.
Na saída, o mesmo caso de dez, vinte anos atrás: falta de ônibus e táxis, filas imensas, um inferno. Está na hora de alguém inteligente e com autoridade de verdade resolver isso. Ou não, como diria Caetano Veloso...
Parabéns ao governador (I)
Rendo-me ao governador Rui Costa e sua iniciativa de facilitar cada vez mais o desfile sem cordas no Carnaval de Salvador.
Foi muito bonito e acho que, ano que vem, deveria haver ainda mais liberdade.
Afinal, a indústria milionária do Carnaval baiano já ganha o suficiente (e muito MAIS!) com os camarotes!
Parabéns ao governador (II)
Na verdade, a situação refletiu o que acontecendo em todo o País, refiro-me às principais cidades da folia (Rio, São Paulo e Recife, por exemplo), nas quais o Carnaval autenticamente popular “bombou” este ano, como milhares de pessoas desfilando livremente entre grandes atrações. É isso aí.
Uma restrição esdrúxula!
Impressionante como as cervejarias dominam o Carnaval de Salvador. Este ano, a Schin conseguiu (sabe-se lá como!), ser a dona da cidade, e a prefeitura, pasmem, fez o que pôde (como pôde!) para proibir ambulantes de venderem outras marcas. Dizem que é “uma norma” e tem que ser cumprida. Bobagem. Trata-se de uma clara infração aos princípios constitucionais básicos dos direitos do cidadão de escolher onde querem ir e o que querem consumir. O resto é negociata.
Conversa mole que irrita
Na frente dos principais camarotes de emissoras que se intitulam “oficiais” do Carnaval de Salvador, artistas paravam batiam longos papos com locutores extasiados, e irritavam claro, profundamente, o público que estava lá embaixo, na rua, querendo festa e música. Quando vão acabar com essa babaquice?
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