Membros da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Butantan e
da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), além de representantes de
universidades e gestores em saúde de diversos estados e municípios
brasileiros participam da Reunião Internacional para Implementação de
Novas Alternativas para o Controle do Aedes aegypti.
O
encontro foi organizado pelo Ministério da Saúde em uma tentativa de
conter a proliferação do mosquito, transmissor da dengue, da febre
chikungunya e do vírus Zika.
“É uma maratona que
estamos vivendo, correndo, de fato, para podermos capitalizar, diminuir
os riscos e o agravo maior causado hoje pelas transmissões das três
doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e que vêm hoje assolando o Brasil”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi.
Durante
a abertura da reunião, ele ressaltou a importância de se intensificar a
busca por soluções, sobretudo em um contexto de frequentes declarações e
afirmações “por meio de chute ou achismo”. “Devemos ser o mais
transparente possível com dados, achados e pesquisas, para podermos
transmitir certeza e segurança para a nossa população.”
O secretário executivo do ministério, Agenor Alves, cobrou humildade por
parte dos especialistas reunidos para que todas as experiências sejam
ouvidas. “Não podemos, neste momento, nos deixar trair por questões
menores, por falsas vaidades pessoais, por idiossincrasias pessoais e
por rivalidades entre determinadas linhas de conduta e pesquisa.” (Agência Brasil)
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