quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

PRECONCEITO


Na reportagem da TV, a repórter fala sobre um crime, e, e meio à notícia, assinala que no apartamento local do homicídio, “não se encontrava ninguém responsável, só a empregada”. Ora, a empregada não é responsável? Aliás,  isso me lembra elevadores “de serviço” que não têm ventiladores nem outras “mordomias” dos elevadores “sociais”. Pelo visto, ainda vivemos na Idade Média. Haja!


A transposição pode ser discutível, mas no que diz respeito àqueles que faturaram e ainda faturarão com ela.

Transposição do Rio São Francisco será mesmo prejudicial?
Como jornalista, estou sempre ao sabor do que surge de novo. Confesso que, há alguns anos, fui totalmente contra a transposição de água do Velho Chico para comunidades do Nordeste e Norte do País.
No entanto, ontem, conversando com um amigo que é engenheiro, recebi algumas informações que, no mínimo, me colocaram em dúvida. Ele não é político e muito menos partidário (claro), e questionou: se a coleta de água para a transposição, que deve beneficiar milhões de pessoas, é feita já na proximidade da foz do rio, por que acreditar que ela vai prejudicar o rio?
Meu amigo argumenta que, se a coleta da água fosse feita ao longo da         FORMAÇÃO do rio, ou seja, já a partir de áreas próximas à sua nascente ou curso mais longo, esta preocupação teria razão de ser. Mas, em sendo feita já praticamente no momento em que o Velho Chico está com todo o seu potencial de vazão, chegando ao oceano, não haveria perigo. É para se pensar.

Ainda sobre o Velho Chico (I)
Minha fonte (êpa!) chama a atenção para oi fato de que aqueles que realmente têm preocupação com a manutenção do rio devem, isto sim, concentrar-se na proteção da nascente (Serra da Canastra, em Minas Gerais) e dos afluentes, ao longo dos mais de dois mil quilômetros que levam o rio ao mar.

Ainda sobre o Velho Chico (II)
Além disso, destaca-se a imperiosa necessidade de conservar a matas cliliares, aquelas que margeiam o rio, pois, assim, seria evitado o assoreamento do leito.
E, mais: seria necessário um controle rigoroso sobre a vazão de irrigações ao longo desse trajeto, pois, segundo minha fonte, há lavouras (milhares) que captam água muito acima do necessário em trechos do rio onde isso ainda pode causar um desperdício de água. Vamos ver...

Entregue às baratas (I)
Não poderia haver prova mais explícita de que a saúde pública, no Brasil, está, literalmente, entregue às baratas: denúncias da TV, ontem, mostraram imagens de um hospital do Maranhão (alô, Sarney!) onde dezenas de baratas passeavam entre pacientes da enfermaria.

Entregue às baratas (II)
Pior do que a realidade explícita, foi a argumentação do diretor do hospital.
Ele disse que, “nesta época do ano, é muito comum a presença de baratas e OUTROS insetos no hospital.”
Mas fez uma ressalva altamente responsável! Disse que será feita uma LICITAÇÃO para contratar uma empresa desinsetizadora. Ora, ora...

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