
Na reportagem da TV, a repórter fala sobre um crime, e, e meio à
notícia, assinala que no apartamento local do homicídio, “não se
encontrava ninguém responsável, só a empregada”. Ora, a empregada não é
responsável? Aliás, isso me lembra elevadores “de serviço” que não têm
ventiladores nem outras “mordomias” dos elevadores “sociais”. Pelo
visto, ainda vivemos na Idade Média. Haja!
A transposição pode ser discutível, mas no que diz respeito àqueles que faturaram e ainda faturarão com ela.
Transposição do Rio São Francisco será mesmo prejudicial?
Como jornalista, estou sempre ao sabor do que surge de novo. Confesso
que, há alguns anos, fui totalmente contra a transposição de água do
Velho Chico para comunidades do Nordeste e Norte do País.
No entanto, ontem, conversando com um amigo que é engenheiro, recebi
algumas informações que, no mínimo, me colocaram em dúvida. Ele não é
político e muito menos partidário (claro), e questionou: se a coleta de
água para a transposição, que deve beneficiar milhões de pessoas, é
feita já na proximidade da foz do rio, por que acreditar que ela vai
prejudicar o rio?
Meu amigo argumenta que, se a coleta da água fosse feita ao longo da
FORMAÇÃO do rio, ou seja, já a partir de áreas próximas à sua
nascente ou curso mais longo, esta preocupação teria razão de ser. Mas,
em sendo feita já praticamente no momento em que o Velho Chico está com
todo o seu potencial de vazão, chegando ao oceano, não haveria perigo. É
para se pensar.
Ainda sobre o Velho Chico (I)
Minha fonte (êpa!) chama a atenção para oi fato de que aqueles que
realmente têm preocupação com a manutenção do rio devem, isto sim,
concentrar-se na proteção da nascente (Serra da Canastra, em Minas
Gerais) e dos afluentes, ao longo dos mais de dois mil quilômetros que
levam o rio ao mar.
Ainda sobre o Velho Chico (II)
Além disso, destaca-se a imperiosa necessidade de conservar a matas
cliliares, aquelas que margeiam o rio, pois, assim, seria evitado o
assoreamento do leito.
E, mais: seria necessário um controle rigoroso sobre a vazão de
irrigações ao longo desse trajeto, pois, segundo minha fonte, há
lavouras (milhares) que captam água muito acima do necessário em trechos
do rio onde isso ainda pode causar um desperdício de água. Vamos ver...
Entregue às baratas (I)
Não poderia haver prova mais explícita de que a saúde pública, no
Brasil, está, literalmente, entregue às baratas: denúncias da TV, ontem,
mostraram imagens de um hospital do Maranhão (alô, Sarney!) onde
dezenas de baratas passeavam entre pacientes da enfermaria.
Entregue às baratas (II)
Pior do que a realidade explícita, foi a argumentação do diretor do hospital.
Ele disse que, “nesta época do ano, é muito comum a presença de baratas e OUTROS insetos no hospital.”
Mas fez uma ressalva altamente responsável! Disse que será feita uma
LICITAÇÃO para contratar uma empresa desinsetizadora. Ora, ora...
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