A epidemia de
zika vírus no Brasil está trazendo à discussão formas de combate ao mosquito
diferentes da tradicional eliminação de criadouros em água parada. Uma delas
ganhou grande popularidade na internet: a armadilha conhecida como
"mosquitérica" – feita com uma garrafa pet e tecido microtule. Mas
artifícios como esses são capazes de ajudar a acabar com uma epidemia que
preocupa o mundo?
Os
pesquisadores estão divididos. Os defensores da invenção dizem que ela pode
ajudar sim – desde que seja utilizada em larga escala ou como instrumento
educacional.
Contudo, os institutos Oswaldo Cruz, do Rio de
Janeiro, e Emílio Ribas, de São Paulo, dão ênfase às estratégias tradicionais e
não recomendam a utilização individual da armadilha durante a atual epidemia.
Sua
utilização, alertam, poderia em tese atrair mais mosquitos para a casa do usuário
– aumentando o risco para ele e para seus vizinhos.
Em linhas
gerais, a armadilha é feita com uma garrafa pet, uma tela de tecido tipo
microtule e uma isca, que pode ser arroz, alpiste ou ração de gatos. A ideia da
invenção é capturar o Aedes aegypti enquanto ele ainda é uma larva e
ainda não se transformou em mosquito.
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