No seu acervo constam folhetos centenários, verdadeiras relíquias, como
“A história da donzela Teodora”, do paraibano Leandro Gomes de Barro,
considerado o pai do cordel no país, que diz ser a primeira publicação
do gênero, e “História de Zezinho e Mariquinha”, outro clássico é a
“Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho”, de Firmino Teixeira do
Amaral, publicado em 1916. Outros são “Proeza de João Grilo”, “Cavalo
que defeca dinheiro” e “Enterro da cachorra”, de João Pereira de Lima,
nos quais Ariano Suassuna se inspirou para escrever a renomada peça
teatral “Auto da Compadecida”.
Depois de percorrer o sertão vendendo os folhetos, ele parou em Feira
de Santana, montou uma barraca na praça da Bandeira, onde ficou por anos
– e se tornou um referência na cidade, e hoje de montou um banca no MAP
(Mercado de Arte Popular). Disse que sentiu que na cidade faltava um
local onde o cordel fosse a principal atração. E tem um público fiel.
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