sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Surtou

   
Depois de pleitear dinheiro público para publicar sua biografia (deveria ser um livro muito fino), e ter os seus planos frustrados, Cláudia Leite surtou e chamou o povo brasileiro de ignorante, burro e pobre. Não mentiu, mas caiu em desgraça com seu público, em sua maioria ignorante, burro e pobre. Que ela é imbecil, percebe-se assim que abre a boca e fala. Que é mau caráter, quem só desconfiava, agora tem certeza.

Beer or bear
         Fernando Sabino em uma das suas deliciosas crônicas conta a estória de um brasileiro recém-chegado a Londres que, ainda não muito familiarizado com o idioma local, “era rara a vez em que pedia uma cerveja (Beer) e não lhe traziam um urso (bear). Tem também a estória do sujeito que pediu roast beef (carne assada) no restaurante e o seu amigo disse ao garçon: Me too (eu também). Um terceiro, que não falava inglês, repetiu o que ouviu o outro dizer: Me too. Comeu a carne assada, gostou e quando se viu sozinho num restaurante em Londres, ao ser abordado pelo garçom sobre o que iria comer, ele disse, orgulhoso: Me too. O garçom não entendeu nada e, como não havia me too no menu, ele saiu sem to eat. Essas estórias sobre os apertos que passamos em terras estranhas e que os estrangeiros também passam por aqui, são comuns e divertidas, mas não se constituem em insultos, ofensas ou coisa assim. Agora ouço dizer que tem um monte de imbecis nas redes sociais desancando dono de um restaurante irlandês porque ele contou a história de um erro – dizer chicken (frango) quando queria dizer kitchen (cozinha) - cometido por um brasileiro em uma entrevista de emprego. ´Dizem os malucos que o empresário está tripudiando do sujeito. É muita porralouquice... O porreta da história é que o rapaz foi contratado.

E tem mais porralouquice
         No afã de promover o racismo os porraloucas estão protestando contra o fato da Polícia Federal ter denominado de “Acarajé” a atual fase da Operação Lavajato, que está cercando e prendendo ladrões e corruptos em todo o País. Segundo foi explicado, “Acarajé” era como os políticos corruptos da Bahia denominavam a “propina” em suas intercomunicações por telefone. Um modo de confundir a polícia, assim como no Sul, chamavam a propina de “Pixuleco”. Portando, nada a ver com questões raciais. Mas o que me deixou curioso foi que, embora eu saiba que durante alguns rituais do Candomblé o acarajé seja utilizado, ele também tem a conotação de alimento sagrado, algo assim como a Hóstia para os católicos. Mas, ainda que seja assim, não vejo nenhuma ofensa ou racismo no nome da operação da PF. É coisa de porralouca que quer aparecer ou tirar questões mais importantes do foco principal. Tenta me enganar que eu gosto.

Virando peba
         Recebi uma denuncia, com provas, de que alguns artistas feirenses estão na folha de pagamento de um político para promover eventos que apoiem ações que atrapalhem o poder público municipal. Como estou aposentado e fora da mídia, a coisa não me diz respeito, até porque agora eu só quero sombra e água fresca. Já lutei e trabalhei bastante. Mas uma coisa me deixou triste. É que entre os nomes envolvidos, está o de um velho amigo. O mesmo que me deu conselho para não me meter em política. “Você é um jornalista respeitado. Não se meta nesta lama”. Me disse ele há cerca de 30 anos atrás. Neste momento me vem à mente as palavras do meu pai quando se decepcionava com alguém: “Os de verdade estão virando peba”. Triste. Muito triste.

*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Por hoje é só que agora eu vou ali me lembrando que um homem que se vende, por menos que se pague, é muito mais do que ele vale.

Nenhum comentário: