quarta-feira, 9 de março de 2016

Além do Aedes aegypti, outros dois mosquitos podem ser infectados por zika

Dois estudos de pesquisadores brasileiros apontam que, além do Aedes aegypti, dois outros mosquitos podem ser infectados pelo vírus da zika. Em laboratório, os mosquitos Culex --o  pernilongo -- e Aedes albopictus – primo do aegypti que prefere áreas com vegetação — mantiveram o vírus ativo em seu corpo após a ingestão de sangue contaminado.
As experiências não são conclusivas sobre a transmissão do vírus por esses mosquitos -- a captura de animais infectados pelo vírus em campo pode reforçar essa tese. Uma pesquisa da USP com mosquitos recolhidos em São Paulo e em Sergipe analisará quais as espécies que carregam o vírus em áreas em que há infecção, e deve ter resultados até o fim de março.
Apesar de os estudos apontarem para a possibilidade de novos vetores, o Aedes aegypti ainda é considerado o principal responsável pela epidemia de zika no país.

Aedes de área urbana e de vegetação
A pesquisa feita pela Fiocruz do Rio de Janeiro, em parceria com instituições internacionais, indicou que 14 dias após a ingestão de sangue com zika, 10% dos Aedes aegypti e 3,3% dos mosquitos Aedes albopictus tinham partículas virais ativas na saliva.
O albopictus é uma espécie encontrada em áreas com mais vegetação, enquanto o aegypti tem característica urbana.
O estudo, que foi publicado na revista científica PLOS, sugere ainda que ambos os Aedes são menos eficientes na transmissão da zika que na de dengue ou da chikungunya -- sua capacidade de transmissão seria equivalente para zika e febre amarela.


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