segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

E se eliminássemos todos os mosquitos transmissores de doenças?

O mosquito é o animal mais perigoso do mundo, carregando doenças que matam um milhão de pessoas por ano, como malária, dengue e febre amarela.
Recentemente, o zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, foi associado ao aumento de casos de bebês com microcefalia no Brasil.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, foram notificados 4.180 casos suspeitos de microcefalia até o momento. Destes, 270 foram confirmados, 462 descartados e 3.448 ainda estão sendo investigados.
Há um grande esforço em curso para eliminar os criadouros do mosquito.
Mas isso significa que esses insetos - ou ao menos suas espécies mais perigosas para os seres humanos - deveriam ser totalmente exterminados?
Existem no mundo 3.500 espécies conhecidas de mosquitos, mas a maior parte deles não incomoda os humanos, vivendo de plantas e néctar de frutas.
São apenas as fêmeas de 6% das espécies que sugam o sangue de humanos para ajudá-las a desenvolver seus ovos.
Entre elas, apenas metade carrega parasitas que causam doenças em humanos. Mas o impacto dessas cem espécies é devastador.

"Metade da população global corre risco de contrair uma doença transmitida por mosquitos", diz Frances Hawkes, do Instituto de Recursos Naturais da Universidade de Greenwich.
Leia mias no BBCBrasil. 

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