quinta-feira, 7 de maio de 2015

2 +2 = 5

         
Caetano veloso tem licença poética para fazer esta pequena operação aritmética sem que ninguém ouse contestar o resultado. Mas quando se trata de fazer contas os poetas não contam (gostaram do trocadalho?). No livro caixa as operações precisam estar corretas, passar na prova dos nove, porque, senão, as contas não fecham. Se em língua portuguesa, Lula, Dilma e companhia já demonstraram total despreparo, em matemática conseguem ser piores. Eu, que não sou nada brilhante com números, há muito venho dizendo que as contas do PT não fecham. E o erro é primário. Provo o que digo: Suponhamos que eu tenha um saco de sementes, meu vizinho tem algumas tarefas de terra, e outro vizinho tem um grande lago. Em comum acordo nós plantamos as minhas sementes na terra de um e irrigamos com a água do outro. Juntos, fazemos a colheita de 20 sacos de sementes. Cada um de nós fica com cinco sacos, quantidade suficiente para o consumo das nossas famílias e ainda podemos vender alguns para comprar o que precisarmos. Guardamos os cinco restantes para que, na próxima estação possamos plantar mais, colher mais, e assim aumentar a nossa renda, diversificar a nossa cultura, adquirir maquinário, adubos, contratar ajudantes, enfim, crescer para poder sustentar as famílias que crescem e são mais bocas para alimentar. Mas, se em vez de guardarmos os cinco sacos restantes, aparecer alguém do governo dizendo que nós temos que dar o nosso excedente a quem não trabalhou e nem produziu nada, e ainda pagar impostos? Na próxima estação, sem sementes não haverá plantio nem colheita. Não teremos o que comer, nem vender e nem pagar impostos. As contas não fecham. Quer comer? Vá trabalhar, vagabundo. A não ser que você prefira se filiar ao PT, que ensina como ficar milionário sem trabalhar.

Conta de chegar
         Essa expressão é utilizada para definir o fechamento de contas cujos números foram manipulados de forma que pareçam em ordem quando forem checadas por quem de direito, seja um patrão, o fisco ou um tribunal de contas. Foi o que o PT andou fazendo em mais de uma década de desgoverno no Brasil. Foram tirando de quem trabalha e produz para dar aos vagabundos, e acobertaram a roubalheira dos seus correligionários e parceiros, até que a bomba estourou. No ano passado, as contas não fecharam e Dilma tomou dinheiro emprestado com banqueiros para cobrir o rombo. Cobriu, mas deixou o rabo de fora e todo mundo viu. As promessas feitas para se eleger não serão cumpridas e até mesmo os programas sociais como o FIES, a tarifa social de energia e tudo mais, estão indo pelo ralo junto com o dinheiro roubado. Te cuida Bolsa Esmola!

Estatística curiosa
         Certo dia alertei um amigo de que ele esquecera de trancar o carro após estacionar na rua e descer para comprar alguma coisa. Ele me disse: “Tem nada não. O carro é velho e está carregado de livros, ninguém vai querer roubar”. Na adolescência eu tinha um amigo, hoje reitor de uma universidade federal, que roubava livros de pessoas que mantinham belas coleções encadernadas e bem arrumadas nas estantes, mas que nunca abriram um livro sequer. “Eu farei melhor uso destes livros do que eles”, afirmava, cheio de razão. Hoje em dia ninguém rouba livros, até porque Lula, o “Pai das Bestas Quadradas”, diz que “ler é muito chato”. Só mesmo gente chata e burra como eu se deu ao trabalho de ler tantos livros (centenas) e ainda escrever alguns. Mesmo agora, meio cego, e com extrema dificuldade para ler ou escrever alguma coisa, me dei ao trabalho de escrever, não um livro, mas um folheto de pouco mais de 20 folhas de papel ofício (as letras estão em corpo 14, se fossem em corpo 10 seriam 15 páginas). Nele eu uso a minha experiência de vida e mais de 30 anos de jornalismo para tratar de temas como Vida, Morte, Deus, Sexo, Drogas, Vício, Perdão, e mais outros assuntos controversos. E faço isso emitindo a minha opinião pessoal, sem me prender a qualquer doutrina religiosa, filosófica ou política. Coloquei o livro à disposição aqui no blog para quem quiser ler ou baixar. É de graça, não custa nada, mas até agora foram poucas as pessoas que enviaram comentários e também (estou pasmo), ninguém me xingou ou ameaçou. Mas, isso é normal, afinal, não foi ninguém famoso que escreveu (tipo, Pedro Bial), o título não é apelativo (Soltando as amarras) e a capa é um desenho que parece ter sido feito por uma criança. Nada que possa despertar o interesse das pessoas. E, também, vai ver, ler é mesmo uma coisa chata e ultrapassada neste país de ignorantes. Leiam apenas os que tiverem paciência e olhos para ler e cérebro para entender. Assim, já me dou por satisfeito.

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Por hoje é só que agora eu vou ali fazer uma auditoria nas contas do PT

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