A Fifa deve iniciar nesta quinta-feira seu
congresso anual, apesar de alertas de patrocinadores de que podem rever seus
contratos após a prisão de sete dirigentes acusados de corrupção.
A Visa diz que vai rever seu contrato se a
Fifa não fizer mudanças. A Coca-Cola e a Adidas expressaram preocupação. A Nike,
patrocinadora da CBF, disse em comunicado que estava cooperando com as
autoridades, apesar de não ter sido citada na denúncia da Justiça americana.
Uma parte da nota divulgada na
quarta-feira pelo Departamento de Justiça americano se refere a uma investigação
específica de possíveis irregularidades em um acordo de patrocínio "de uma
grande empresa de roupas esportivas dos EUA" para a CBF.
Sete dirigentes da Fifa foram presos na
quarta-feira acusados de corrupção; mais um oitavo se entregou. A Fifa baniu
provisoriamente de atividades relacionadas ao futebol 11 dos 14 acusados pela
Justiça americana. Eles são suspeitos de crime organizado, fraude e lavagem de
dinheiro.
Mas a entidade diz que a eleição de
sexta-feira - na qual o presidente da Fifa, Joseph Blatter, busca um quinto
mandato - será mantida. Blatter, que não foi citado na denúncia, disse em
comunicado que "essas más condutas não tinham lugar no futebol e vamos
garantir que aqueles que se envolveram nisso sejam tirados do jogo".
Ele deve fazer sua primeira aparição desde
as prisões nesta quinta, no congresso da Fifa. Mas ele já cancelou sua presença
em uma conferência de medicina - seu porta-voz disse que "por razões
óbvias". Promotores da Suíça
abriram uma investigação separada da americana sobre o processo de escolha do
país-sede das Copas de 2018, Rússia, e de 2022, Catar. (Veja mais no BBCBrasil)
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