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Quando
fui para a escola já sabia ler e escrever, graças ao trabalho paciente e
dedicado de minha mãe (e madrinha) Ada, que me preparava cadernos feitos com
folhas de papel pautado, onde eu escrevi minhas primeiras letras. Ela também
não descuidava da disciplina. Era rigorosa nas questões de higiene, etiqueta e
respeito.
Minha
mãe Lerú era a doçura em
pessoa. Era a mão que afagava e protegia, a voz que consolava
e aconselhava. Quantas e quantas noites de sono ela perdeu, esperando um
moleque de 15 anos que teimava em chegar em casa altas horas da noite ou da
madrugada.
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Ada Bahia |
Há
24 anos Maura resolveu assumir estes papéis. É minha mulher, amiga,
companheira, cúmplice e mãe. Cuida de mim com o mesmo carinho que minhas outras
mães cuidaram. Não sei se ela fez um bom negócio, pois eu não sou flor que
cheire. Deus sabe que quem cuidou de mim merece o Céu.
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Graciana (Pituzinha) e Maura Sérgia |
Como
disse, quisera, todo homem ser abençoado como fui.
Neste
Dia das Mães, quero homenagear e agradecer, de todo coração, às minhas seis
mães, por tudo que fizeram (e fazem) por mim, que não faço por merecer.
Bença,
mães!
P.S.
– Quero homenagear também a minha ex-mulher, Lucy, que tem sido mãe e pai dos
nossos dois filhos, desde que nos separamos. E minha sogra Dona Pituzinha, que
me acolheu como filho desde que me uni a Maura.
Cristóvam Aguiar
NE: Este texto foi escrito há 11 anos.
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