O sistema 
econômico capitalista "à brasileira" teria o Estado como forte 
protagonista. O governo controlaria ou procuraria influenciar empresas 
em setores-chave – como eletricidade e petróleo.
Além disso, 
levaria adiante uma política de investimentos indiretos em determinadas 
companhias privadas - das quais o Estado se tornaria acionista 
minoritário.
Em 2012, ao analisar este fenômeno, a revista britânica The Economist
 classificou o Brasil como um exemplo do modelo que classificou como 
"capitalismo de Estado", que também seria predominante em países como 
China e Rússia.
Na
 ocasião, a revista chamou atenção para o fato de as estatais 
representarem 38% do valor de mercado das empresas brasileiras e 
concluiu que, assim como Brasil, China e Rússia cresciam em um ritmo 
mais acelerado que os países desenvolvidos. O "capitalismo de Estado" 
parecia estar em "ascensão" no mundo.
Desde então, houve uma 
reviravolta no cenário econômico global e no Brasil em particular. A 
economia brasileira estancou e a Petrobras mergulhou na pior crise de 
sua história, na esteira do caso de corrupção revelado pela Operação 
Lava Jato.
O modelo de "capitalismo de Estado", que teria avançado
 sob os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, passou a
 ser fortemente questionado. Em um primeiro momento, por opositores. 
Logo, por integrantes do próprio governo.
"O capitalismo de Estado
 não funciona muito bem em uma democracia", disse o ministro da Fazenda 
Joaquim Levy em março, diante de uma plateia de empresários em São 
Paulo.
Isso quer dizer que esse capitalismo 'à brasileira' fracassou?  (Vejas o que dizem os especialistas no BBCBrasil) 

 
 
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