
Muitos estádios da Copa, conforme previsto, viraram elefantes brancos
Bilhões jogados fora na Copa
Quando eu dizia nesta coluna que a Copa não mudaria praticamente nada nas cidades que sediaram jogos no Brasil, fui contestado. Mas eis aí, um ano depois da competição, o "legado" da Copa. Em Salvador, nada além de retornos e obrinhas em torno da Fonte Nova.
Porém, pior do que isso é constatar que o dinheiro (bilhões) gasto em estádios – e, ao contrário do que afirmava o governo, mentindo mais uma vez, foi dinheiro na sua maioria dos cofres públicos – redundou na criação de alguns elefantes brancos, como os estádios de Manaus, Cuiabá e Brasília, para citar alguns. Aliás, esse tema foi assunto de recente e ampla reportagem no jornal The New York Times
Os referidos estádios não têm público suficiente para sustentá-los e, agora, vivem praticamente fechados e dependendo de shows para funcionar. É isso aí...
Parada musical atual
Ouvindo, como quem não quer nada, alguns CDs, deparei-me com pelo menos dois versos que têm tudo a ver com o Brasil atual e seus políticos:
Dos Titãs: “Cabeça de dinossauro/pança de mamute/espírito de porco”
De Chico Buarque: “Dormia, a nossa pátria mãe/ Tão distraída/ sem perceber que era subtraída/em tenebrosas transações...”
Péssimos exemplos
Ontem, por volta das 10h20, na Vasco da Gama, sentido Bonocô, o caminhão guincho de placa EEP 6033 era conduzido com tamanha velocidade que assustava a todos os motoristas em volta. Na carroceria, levava um veículo capotado. Detalhe: o referido veículo ostentava o logotipo de Sulamérica Seguros. Seguro? Só se for...
Já anteontem, a vez foi da van marca Renault, da concessionária Nova Bahia, cuja placa nem pude anotar, tamanhas a velocidade e as manobras assustadoras que seu motorista fazia, no Bonocô, por volta das 15h45.
Uma seguradora e uma concessionária dando péssimos exemplos. Demitam esses malucos. Ou os ensinem a dirigir...
Tirando o sofá da sala (I)
Tremenda, irritante, a hipocrisia (ou ignorância) de parte da mídia que realiza debates sobre o desarmamento no Brasil.
Assegura-se que o Estatuto do Desarmamento, que tomou armas dos honestos e proibiu que gente de bem tivesse armamento em casa, é responsável pela “redução” (risível!) dos índices de morte a tiros no País. Um a idiotice, para dizer o mínimo. Nunca se matou tanto a bala como agora, neste país.
Tirando o sofá da sala (II)
Pessoas honestas, que registram suas armas, não saem por aí matando ninguém. E se há, às vezes, um maluco que resolve fazer uma matança, como ocorreu em Realengo, Rio, em 2011, e acontece nos EUA, de nada adianta proibir armas, pois o matador psicopata as conseguirão em qualquer esquina.
No entanto, no Brasil só permitem que PMs entrem em churrascarias para almoçar exibindo um assustador arsenal e que bandidos tenham as mais sofisticadas armas do mundo. Ah, me batam um abacate!
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